Caso venham a ser cassados os deputados distritais envolvidos na Operação Dracon, a configuração da Câmara Legislativa seria muito mais favorável ao governador Rodrigo Rollemberg que a atual. Julio Cesar, que mesmo líder do governo mantinha atritos no Buriti, seria substituído por Leila Barros, a Leila do Vôlei, secretária de Esportes desde o início da atual administração. No lugar do Bispo Renato Andrade, o mais feroz dos oposicionistas, entraria o veterano Doutor Charles. Cristiano Araújo, de arroubos independentes, teria em sua cadeira Washington Mesquita, tornado vulnerável por ser o deputado do padre Moacir Anastácio. Antigo tucano, Raimundo Ribeiro abriria vaga para Virgílio Neto, na troca menos atraente para o Buriti.
Cadeira premiada
A cereja do bolo, porém, viria com a saída de Celina Leão, que se tornou a principal pedra no sapato do governador. Como o PSB de Rollemberg estava na coligação da antiga legenda de Celina, o PDT, a vaga seria ocupada por Roosevelt Vilela. Nos meses em que esteve na Câmara Legislativa, durante licença do titular Joe Valle, Roosevelt ganharia qualquer prêmio de deputado mais leal ao Buriti.
Enfim, o gol?
Só para completar, o substituto de Liliane Roriz seria Guarda Jânio. Após três eleições batendo na trave, com placar entre os mais votados, mas sem legenda competitiva, Guarda Jânio enfim chegaria lá. Fica o registro de que ele está no PRTB, o partido controlado pelo ex-senador Luiz Estevão.
