A deputada brasiliense Érika Kokay, do PT, alertou a Câmara que outra deputada petista, a cearense Luizianne Lins, está em uma flotilha — segundo ela “absolutamente humanitária e pacífica” — que buscava levar ajuda fundamental para o povo da Palestina, que vive, dentre outras torturas, a própria fome.
Segundo ela, “o barco foi interceptado pela polícia do Estado de Israel e sua tripulação era composta também de uma Vereadora do PSOL, da cidade de Campinas, dentre outras pessoas de várias nacionalidades, além de outros brasileiros e brasileiras na embarcação”.
Érika cobrou providências “para que, o mais rápido possível, os brasileiros, as brasileiras e todas as pessoas que compõem essa missão humanitária estejam em liberdade e em segurança”.
Isso cria um problema complicado para o governo brasileiro. Afinal, apesar da presença de brasileiras, trata-se de uma iniciativa privada de penetrar em zona de guerra.
Caso o Brasil mande algum tipo de objeto armado, estará se metendo em um conflito que não lhe diz respeito e abre um precedente perigoso: qualquer cidadão que queira penetrar em áreas de conflito estará forçando o governo nacional a fazer o mesmo, a título de resgatá-lo.