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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Salada de frutas no primeiro de maio

Políticos que vez por outra se estranham, como Lula, FHC, Ciro, Marina, Flávio Dino e Rodrigo Maia, estarão reunidos numa mesma live no dia do trabalhador

Redação Jornal de Brasília

30/04/2020 7h03

2/2/2017- São Paulo- SP, Brasil- O ex-presidende Lula recebe a visita de Fernando Henrique Cardoso, no Hospital Sírio Libanês, onde está inernada dona Marisa Letícia, que teve morte cerebral nesta quinta-feira (2). Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula

Hylda Cavalcanti e Catarina Lima
(colaborou Cláudio Py)

A comemoração de 1º de Maio, Dia do Trabalho, nesta sexta-feira, será marcada por atividades virtuais das centrais sindicais. Estas prometem reunir nomes que vez por outra se estranham, como Lula, FHC, Ciro, Marina, Flávio Dino e Rodrigo Maia.

Frente

Os temas a serem discutidos este ano serão saúde, emprego e renda, em meio a apresentações de vários artistas nacionais. A live acontecerá das 11h30 às 15h30 e as centrais também reunirão, no evento, uma “frente anti-Bolsonaro” entre os convidados.

Pastoral operária

Por falar em 1º de Maio, a Pastoral Operária lançará a publicação “Escravidão dos novos tempos: a precarização do trabalho”, na mesma data. A obra reflete sobre “os novos arranjos em torno do trabalho, sem direitos, sem remuneração digna e sem proteção”.

Problemas acentuados

Segundo os autores, estes problemas já vinham sendo enfrentados no país, mas foram acentuados pela pandemia. A Pastoral aproveita para reforçar a importância da solidariedade neste momento e lembra que muitos estão hoje na informalidade.

“Desprezível”

Diante da repercussão da frase “E daí?” de Bolsonaro sobre as mortes por covid-19, o deputado Chico Vigilante (PT) disse que embora já conhecesse o presidente, não imaginava que ele fosse “tão louco”. “É mesmo um ser desprezível”, criticou.

Sair da bolha

Vigilante, que só chama Bolsonaro de “capitão capiroto”, convidou o presidente para “sair da bolha e ir visitar o país, passando por UTIs e cemitérios das capitais”. “Ele não deveria ser tão sádico”, afirmou, durante sessão da Câmara Legislativa do DF.

Tempo quente

O tempo esquentou na CLDF entre os deputados Jorge Vianna (Podemos) e Arlete Sampaio (PT). Com a ausência da base aliada para votar projeto do GDF, Vianna disse que não via problema, porque vários oposicionistas pareciam ser ligados ao governo.

Genérico

Irritada, Arlete revidou. “Existe a oposição irracional e a oposição responsável. Faço a oposição responsável e jamais danço em duas músicas, fingindo para depois procurar o governo”, frisou. Vianna pediu desculpas à colega e disse que foi genérico em sua fala.

Sem quórum

Parte da polêmica se deu porque os distritais viveram uma situação insólita na sessão da última quarta-feira (29). Não houve quórum suficiente no início dos trabalhos, devido à ausência de alguns deles e da entrada e saída de outros da frente do computador.

Problema e reunião

“É um absurdo”, bradaram vários deputados. Alguns dos faltosos, como Hermeto (MDB) e Fernando Fernandes (Pros), se justificaram. Hermeto avisou à mesa que teve um problema urgente. Fernandes contou que estava em reunião no início da sessão.

Quiosques e trailers

Como forma de ajudar os cerca de 28 mil donos de quiosques e trailers do DF, o deputado José Gomes (PSB) pediu ao governo e ao BRB a criação de linha de crédito para esse segmento, que segundo ele, está entre o mais prejudicado pela covid-19.

60 mil empregos

De acordo com Gomes, esses comerciantes empregam mais de 60 mil pessoas atualmente. “Muitos deles não têm condições de atuar no comércio digital e estão com as portas fechadas há mais de mês, em situação bastante difícil”, acrescentou o distrital.

Sem historiadores

Na segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro vetou projeto de lei aprovado pelo Congresso que regulamenta a profissão de historiador. O texto tramitou no Legislativo por dez anos. A decisão do presidente, porém, não causou surpresa no mundo acadêmico.

‘Medo e má fé’

O consenso principal em várias universidades, inclusive na UnB, Católica e Iesb, do DF, tem sido de que “todo governo autoritário tem medo da história”. Entidades como a Associação Nacional de História (Anpuh) acham que houve “medo e má fé” no veto.

Doação

O parlamentar do DF que doou diárias em hotel por 30 dias para profissionais do setor de Saúde ficarem hospedados, como forma de proteger suas famílias, foi José Gomes (PSB). O nome do distrital foi divulgado ontem (29) pela secretaria de Saúde.

Saint Paul

Desde o dia 18, 26 servidores do Hran estão hospedados em 20 apartamentos no Hotel Saint Paul. Eles foram selecionados dentro do critério de priorizar os que já estavam em hoteis, mas pagando com recursos próprios. Outros servidores da Saúde serão atendidos.

Novos profissionais

O deputado distrital Jorge Vianna (Podemos) pediu para que o projeto em tramitação na CLDF, que destina R$ 57 milhões para o setor de saúde, reserve um percentual para a contratação de profissionais do setor nos hospitais e postos de Brasília e RAs.

Presença constante

Vianna disse que, apesar da nomeação de concursados esta semana pelo governo, ainda não há número suficiente destes profissionais, sobretudo fonoaudiólogos, e o momento exige a atuação constante deles no sistema de saúde do DF.

Política de cooperativismo

O deputado Roosevelt Vilela (PSB), autor do projeto aprovado esta semana que cria a Política Distrital de Apoio ao Cooperativismo, comemorou o resultado da votação e agradeceu a participação do presidente da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), Remy Gorga, na construção do texto.

Fortalecimento

Segundo Roosevelt, o objetivo é fortalecer de forma técnica, financeira e operacional o cooperativismo no DF, além de estimular a forma cooperativa de organização social, econômica e cultural. O PL seguiu para o Palácio do Buriti para sanção.

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