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Do Alto da Torre
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Rôney Nemer e o Palácio do Buriti

Arquivo Geral

30/01/2018 7h00

Atualizada 29/01/2018 22h29

O nome do deputado federal e presidente regional do PP, Rôney Nemer, flutua na lista de potenciais pré-candidatos ao Palácio do Buriti. O parlamentar é uma opção para forças de centro-direita. Inicialmente, foi sondado por emissários de pré-candidatos declarados, como “vice dos sonhos”. Contudo, no decorrer das conversas e de análises de cenário, os partidos passaram a cogitar Nemer como um provável protagonista.

Gênese

Eleito com, aproximadamente, 83 mil votos em 2014, Nemer cultiva laços consistentes com os servidores públicos. Além da experiência no funcionamento do governo do Distrito Federal, afinal exerceu a função de secretário de Estado por quatro vezes, o parlamentar visita constantemente todas as regiões administrativas. A capilaridade política e eleitoral do parlamentar é mais profunda em Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Soma-se a isso a indefinição dos pré-candidatos iniciais da centro-direita.

Nogueira e Filippelli dão palavra final

Apesar das sondagens, o deputado mantem como prioridade o projeto de reeleição, fundamental para PP. “É meu compromisso com o presidente nacional do partido, Ciro Nogueira. Pode ser que mude? Pode. Mas apenas se houver liberação do partido”, comenta. Por enquanto, Nemer apoia abertamente uma candidatura do presidente regional do PMDB, Tadeu Filippelli. “E no DF, o PP só tem compromisso é com Filippelli e seus filiados”, arremata.

O plano B é Olair Francisco

Caso Nemer seja catapultado para uma chapa majoritária, o PP apostará em Olair Francisco para compor a nominata proporcional para a Câmara dos Deputados, junto com Professor Maurício e o Pastor L. Neto. Por enquanto, Francisco trabalha para a Câmara Legislativa. Seja para um voo para o GDF ou para um cargo Legislativo, Nemer precisa ganhar na Justiça o direito de ser candidato, pois tem sobre os ombros uma condenação em 2ª instância, colocando-o na mira da Lei da Ficha Limpa.

Quarta de (será?) definições

Dois partidos devem resolver nesta quarta-feira como ficam na sucessão brasiliense. O PT admite discutir tanto coligações quanto nomes para a chapa majoritária. Não deve ter nada de definitivo em qualquer dos dois pontos. Há dificuldades para as coligações, pois até o mais fiel dos parceiros, o PCdoB, está em um flerte escancarado com a frente alternativa que inclui o PDT, outro ex-aliado potencial. Quanto a nomes, à falta de um consenso claro, deve ser tudo adiado. Nem a candidatura do distrital Wasny de Roure ao Senado deve sair de lá referendada, uma vez que a vaga é passível de negociação – como ocorreu em 2010.

Verdes no muro

Com o PV, que também se reúne na quarta, a definição será ainda mais complicada. O presidente regional do partido, o ex-secretário Eduardo Brandão, foi quem convocou a executiva, mas não há ainda uma mensagem precisa. A cúpula nacional está fechada com o governador tucano Geraldo Alckmin. Em tese, isso pode até facilitar a proximidade com Rodrigo Rollemberg. É, inclusive, o que gostaria o único detentor brasiliense de mandato, o distrital Israel Batista. Mas a direção local do PSDB resiste a um acordo. Se esse acerto não funcionar, dificilmente o PV nacional terá como se aliar ao PSB brasiliense. As apostas, porém, são de aproximação, inclusive por questões da política paulista.

Auditoria da folha em tempo real

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e a presidente do Tribunal de Contas do DF conselheira Anilcéia Machado seleram um acordo de cooperação técnica para radicalizar na transparência do Executivo. A partir de agora, a corte de contas terá acesso em tempo real dos principais sistemas do governo. Inicialmente, será possível auditar constantemente a folha de pagamento. Futuramente, os auditores poderão analisar com a mesma agilidade os contratos governamentais. O GDF gasta por ano R$ 27 bilhões, deste total R$ 15 bilhões vem diretamente da fonte 100 brasiliense. O restante tem origem federal para Segurança, Saúde e Educação.

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