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Do Alto da Torre
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Projeto quer limitar turma da Bolsa Família nos BETs

Gilvan Máximo apresentou projeto de lei proibindo que empresas de BET de cadastrarem beneficiários do Bolsa Família

Eduardo Brito

03/10/2024 18h56

Gilvan Máximo. Foto: Agência Câmara

É lamentável e revoltante ver como o mercado de jogos de azar, especialmente as plataformas BET’s, tem se tornado um verdadeiro parasita da vulnerabilidade alheia, sugando o pouco que resta de esperança de milhões de famílias em situação de pobreza.

Foi por isso que o deputado brasiliense Gilvan Máximo apresentou projeto de lei proibindo que empresas de BET de cadastrarem beneficiários do Bolsa Família.

Em vez de direcionarem suas estratégias para entretenimento responsável, essas empresas visam, sem escrúpulos, o bolso dos mais pobres e menos escolarizados, que recebem auxílio para sobreviver, não para alimentar um sistema que lucra com suas fragilidades.

Afinal, diz o deputado, o próprio Banco Central admite que 3 milhões de apostadores de BETS vêm de beneficiários do Bolsa Família. Esse resultado está em linha com outros levantamentos mostrando que famílias de baixa renda são as mais prejudicadas por esse tipo de aposta.

“É inconcebível que enquanto o Bolsa Família busca tirar essas famílias da miséria, a indústria das apostas age como uma sanguessuga, transformando a necessidade em ganância e o desespero em lucro fácil e por isso mesmo já passou da hora de regulamentarmos esse mercado predatório que explora a dor e a esperança dos mais vulneráveis”, diz Gilvan Máximo.

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