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Do Alto da Torre
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Preocupação na UnB

Estudo mostrou que 55% das disciplinas do 1º semestre poderiam ser aplicadas por meio de exercícios domiciliares. Mas reitora ponderou ser importante garantir que todos possam cursá-las e tranquilizou alunos: “ninguém será deixado para trás”.

Redação Jornal de Brasília

05/06/2020 6h40

Hylda Cavalcanti e Catarina Lima

A reitora da UnB, Márcia Abrahão, divulgou carta à comunidade acadêmica quarta-feira (3), detalhando a mobilização feita pela universidade no combate à pandemia e a programação que está em curso para quando for possível a retomada das aulas.

Para todos – Segundo Márcia, um estudo mostrou que 55% das disciplinas do 1º semestre poderiam ser aplicadas por meio de exercícios domiciliares. Mas ponderou ser importante garantir que todos possam cursá-las e tranquilizou alunos: “ninguém será deixado para trás”.

Redução da violência

Está em vigor a lei que institui grupos reflexivos para debates, conscientização e redução da violência contra a mulher. Sancionada esta semana pelo governador, a legislação é originária de projeto do deputado Martins Machado (Republicanos).

Reeducação – De acordo com o texto, os grupos farão trabalhos com equipes multidisciplinares, por meio de palestras e ações de reeducação e conscientização, de forma a evitar a reincidência desses casos. Terão apoio de delegacias e centros de atendimento à mulher.

Pegou mal

Chamou a atenção no Congresso declaração do senador Izalci (PSDB – DF) defendendo a nomeação de nomes do Centrão em cargos do governo. Izalci, disse que “é preciso ter uma base forte, contanto que não se passe a mão na cabeça de quem comete desvios”.

Exoneração – Sua fala causou desconforto, segundo colegas parlamentares. Isto porque na véspera, o presidente do BNB, indicado pelo Centrão, teve de ser exonerado menos de 24h após a nomeação, por ser alvo de processo do TCU, que apura irregularidades no BC.

Samu para animais

Foi promulgada ontem pela CLDF a lei que cria o Serviço de Atendimento Médico de Urgência Veterinário (SamuVet). O projeto tem como autor o deputado distrital Roosevelt Vilela (PSB) e, para começar a valer, precisa ser regulamentado pela Casa.

Veto derrubado – O serviço é vinculado ao SUS, mas ficará sob a responsabilidade da Unidade de Vigilância Ambiental de Zoonoses. O governador Ibaneis Rocha tinha vetado o texto, mas os distritais derrubaram o veto durante sessão realizada em maio passado.

Dengue

Com o objetivo de alertar a população do DF para, além dos cuidados com o coronavírus, prestar atenção também ao mosquito da dengue, alunos da Escola Superior de Ciências da Saúde criaram podcast, vídeos e post sobre o tema.

Elogios – Para divulgar o material, eles abriram, no Youtube e no Instagram espaços específicos para educação em saúde da comunidade. A escola é mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). A empreitada tem sido elogiada por médicos.

Domiciliar

O Senado aprovou, esta semana, projeto que determina aos planos de saúde a cobertura de tratamento de quimioterapia para pacientes com câncer por meio domiciliar e de uso oral. A matéria tem como autor o senador Antonio Reguffe (Podemos-DF).

Anvisa – De acordo com o texto, bastará que tais tratamentos estejam registrados junto à Anvisa com uso terapêutico aprovado para as finalidades prescritas, para que a cobertura seja obrigatória pelos planos nas modalidades ambulatorial e de internação.

Oncologistas – Segundo o senador, o acesso de pacientes a esses tratamentos ainda é dificultado devido a diretrizes estipuladas pela ANS, que só são atualizadas a cada dois anos. Reguffe contou que a matéria foi elogiada por oncologistas diversos do país.

Reajustes e concursos

Vários distritais, depois de debate ontem com a equipe econômica do DF sobre a proposta de LDO para 2021, constataram que terão mais dificuldade para negociar remanejamentos e negociações de verbas orçamentárias na proposta.

Antecipação – É que o GDF se adiantou à sanção do projeto de socorro a estados, DF e municípios, em função da queda de arrecadação advinda da pandemia e não previu, no texto enviado à CLDF, vários itens que poderiam ser mais bem discutidos durante a votação.

Mudança difícil

Da forma como acabou sendo sancionada por Bolsonaro, a legislação veda reajustes até o final de 2021 e barra concursos. Analistas legislativos consideram pequena a margem que parlamentares terão para conseguir alguma mudança na proposta de LDO.

Provimento de cargos

Um dos principais temas de debate na audiência pública da comissão de orçamento da CLDF, ontem, foi a previsão de provimento de cerca de 10 mil cargos em diversos órgãos do DF, que está na proposta de LDO em tramitação.

‘Estrutura necessária’ – Muita gente quis saber como ficará a situação dos aprovados em concursos. “Não defendemos estrutura mínima, defendemos a estrutura necessária. Vamos identificar áreas prioritárias e manter programações, mas temos de considerar as restrições impostas pela lei”, afirmou o secretário de Economia do DF, André Clemente.

Dando o exemplo

A CLDF, onde integrantes vivem discutindo a possibilidade de fazer sessões plenárias mistas – com uma parte dos deputados pela internet e outra na Casa – adotou forte monitoramento para servidores, parlamentares, comissionados e público externo.

Testes – A Câmara comprou 3.500 mil máscaras e dispensers para álcool gel. Também tem feito medição da temperatura de todo mundo, nas suas entradas. O presidente, deputado Rafael Prudente (MDB), anunciou ainda o início de testes para a covi-19 nos servidores.

Fake News

Continua a toda o inquérito do STF sobre Fake News, que tem como um dos alvos a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF). A Agência Pública citou três empresas investigadas que têm contrato com o gabinete dela para gestão de redes sociais.

Contratos – A assessoria de Bia confirma a contratação, diz que é regular e que o dono de uma dessas empresas, Beto Morato, trabalhou voluntariamente para a parlamentar até o início do ano, quando só então foi contratado. As apurações, entretanto, prosseguem.

Mundo pós-covid

De hoje a terça-feira (9) a UnB promove debates variados, por ocasião da semana do Meio Ambiente. O objetivo é contribuir para a reflexão sobre o futuro do mundo e do Brasil, em termos da sustentabilidade de seus modelos de desenvolvimento.

Conscientização – Para a coordenadora de extensão do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS/UnB), Izabel Zaneti, é importante discutir estes temas para que as pessoas se conscientizem sobre o que virá no pós-covid-19. A transmissão é virtual.

Fórum popular

Além da UnB, a CUT também realiza, até o dia 10, o chamado Fórum Popular da Natureza, organizado por pesquisadores, ativistas e pesquisadores para discutir causas e efeitos da degradação ambiental.

Crise ecológica – Na avaliação do secretário de Meio Ambiente da CUT-DF, Henrique Torres, o espaço se insere na discussão de que todos estão fazendo parte de uma crise sanitária e ecológica. A programação das lives pode ser encontrada no site da Confederação.

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