Após ouvir permissionários da Rodoviária do Plano Piloto e ter acesso a documentos que mostram irregularidades no processo de contratação da empresa vencedora da Parceria Público-Privada do local, a distrital Paula Belmonte foi ao Tribunal de Contas do DF esta semana e conversou direto com a conselheira Anilcéia Machado, relatora do processo, e saiu otimista com relação à representação feita contra a PPP, em julho deste ano, ao Tribunal.
Entre os 15 pontos questionados no documento estão a taxa superestimada de acostagem dos ônibus para estacionar na Rodoviária, além do descumprimento de etapas importantes do certame, como a falta de divulgação do edital em jornal de grande circulação, segundo exige a lei, e a imprecisão no objeto de licitação. “Não sou contra a PPP, mas não podemos aceitar tamanha falta de transparência nesse processo”, adianta a distrital.