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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Polícia Civil engrossa para o lado do governo

Arquivo Geral

16/08/2017 7h00

Atualizada 15/08/2017 22h32

Após uma assembleia na porta do Palácio do Buriti, com momentos de tensão e quase invasão por parte dos policiais civis, o governo recebeu representantes da categoria e há chances de se retomar o diálogo entre Polícia Civil e governo. Na prática, nenhuma promessa foi feita à categoria. O secretário da Casa Civil, Sergio Sampaio, mandou dizer que estava incomunicável. E quem recebeu os representantes da categoria mais o deputado distrital Cláudio Abrantes (sem partido) foi o subsecretário de Relações do Trabalho e do Terceiro Setor, Márcio Gimene, que deixou claro que nada poderia resolver.

Sem bonecão

Presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Rodrigo Franco disse que este foi um “gesto de boa vontade” da categoria, que espera uma proposta concreta antes da assembleia marcada para a próxima terça-feira. “Não trouxemos o bonecão. Mas vamos fazer os bonequinhos”, disse, no encontro, em referência aquele boneco inflável do Pinóquio.

Mais reunião

Para a categoria, o encontro sinaliza a reabertura do diálogo, já que Sergio Sampaio mandou dizer também que deve se reunir com os demais secretários e dar um retorno para a categoria antes da assembleia.

Quase amigos

O deputado federal Laerte Bessa (PR) foi um dos passou pela assembleia dos policiais civis e disse ter atendido, recentemente, a um pedido do governador Rodrigo Rollemberg para que pedisse ao presidente Michel Temer que não vetasse o projeto que equipara o ICMS na região Centro-Oeste. “Eu estava mais próximo do governador, contra minha vontade. Mas, pelo jeito, estou vendo que será impossível negociar”, disse.

Pelos meios federais

O parlamentar ressaltou que continua lutando pela paridade da categoria e tem se reunido semanalmente com o presidente Da República para tentar construir um caminho viável para atender aos anseios dos policiais.

Gastos menores

Os gastos com a verba indenizatória, conforme levantamento da ONG Adote um Distrital, foram reduzidos, se comparados com o semestre do ano anterior. Foram R$ 1.545.093,78 em 2017 – o valor é inferior ao do primeiro semestre de 2016, quando os 24 parlamentares gastaram, juntos, R$ 1.771.364,80. Cinco parlamentares – Joe Valle (PDT), Reginaldo Veras (PDT), Celina Leão (PPS), Agaciel Maia (PR) e Chico Leite (Rede) – não gastaram um centavo sequer, enquanto Chico Vigilante (PT) foi o campeão dos gastos.

Doenças crônicas

Por sugestão do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), o senador chileno Guido Girardi, especializado em temas de saúde, será a grande estrela do seminário sobre doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), organizado pela Comissão Senado do Futuro. Marcado para amanhã, o event contará com a participação dos ministros da Saúde, Ricardo Barros; e da Educação, José Mendonça Bezerra Filho.

Aprovado!

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa aprovou a proposta de emenda à Lei Orgânica nº 13/2015, que veda o contingenciamento ou remanejamento de recursos destinados ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Apresentada pelo deputado Reginaldo Veras (PDT), a proposta protege os recursos, conforme ele mesmo defendeu. “O Fundo de Apoio à Cultura fomenta emprego e renda no Distrito Federal e deve ser assegurado para o futuro, até porque não sabemos se o próximo governador vai se comprometer com a cultura”, afirmou.

Prioridade

Também passou pela CCJ também o PL nº 1.764/2014, de autoria do deputado Robério Negreiros (PSDB), que concede prioridade de atendimento nas delegacias de polícia do DF a crianças, adolescentes e conselheiros tutelares no exercício da função.

Homenagens só para ficha limpa

Mas chamou mesmo a atenção na pauta da comissão de ontem foi o texto apresentado pelo suplente Roosevelt Vilela (PSB), que veda a realização de homenagens a pessoas que tenham sido condenadas por ato de improbidade administrativa ou crime de corrupção.

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