A reunião do Colégio de Líderes, que ocorre sempre às segundas-feiras, tem se tornado cada vez mais longa, na visão dos deputados distritais. Isso porque categorias, secretários, empresários e cidadãos interessados em beneficiar seus segmentos têm acampado na porta do Plenário da Casa, onde ocorrem os encontros semanais para reivindicar.
Boa parte chega com agenda marcada e são recebidos pelos líderes na sala anexa ao plenário, mas outros aguardam no corredor do foyer – ou popularmente, cafezinho – para abordar os parlamentares. Quando não são atendidos ou o deputado passa com mais pressa, logo vem a reclamação e até críticas nas redes sociais.
“O deputado “x” passou com pressa, em uma atitude de desrespeito com nossa categoria”, gravou um cidadão. A reclamação também parte dos distritais. Mesmo aqueles que são menos populares são chamados a ouvir os reivindicadores, mas a contra gosto. “Virou uma feira. A reunião fica cheia e o que deveria demorar 30 minutos, como era antes, dura a tarde toda e a gente não consegue discutir nada”, reclamou um parlamentar.
Ouvir os cidadãos e as categorias foi um compromisso do presidente da CLDF, Wellington Luiz (MDB), quando assumiu a função no legislativo, o que acaba rendendo frutos ao distrital que, sempre que é chamado pelos reivindicantes, atende antes, durante e depois das reuniões.