Ainda esta semana, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, passará por Brasília. Nada indica que os contatos políticos que fará têm a ver com a política local, vista por pacificada para os pessedistas, com o ex-vice Paulo Octávio alinhado com o governador Ibaneis Rocha e seu filho André Kubitschek, grande aposta do partido para deputado federal, bem instalado em uma secretaria de Ibaneis.
O destino final de Kassab é Minas Gerais, onde deverá filiar ao PSD o atual vice-governador Mateus Simões, que tem tudo para assumir o estado com a desincompatibilização de Romeu Zema. Se Mateus já era citado como candidato ao governo, sua posição só se reforça tendo nas mãos a máquina pública.
Isso tudo, porém, pode afetar as duas figuras que hoje são as principais no PSD mineiro: o senador Rodrigo Pacheco, outro citado como candidato a governador – principalmente se a vaga do Supremo for, como tudo indica, para Jorge Messias – e o ministro das Minas e Energia, seu aliado Alexandre Silveira. É mais do que evidente que alguém terá de sobrar nesse jogo.
Novo fica de fora
Com tudo isso, o Novo deixa de contar com o governador, pois Mateus Simões elegeu-se também pelo partido. Mas Simões permanecerá com as bênçãos de Zema, além do controle da máquina.