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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Novo arcabouço fiscal pode complicar DF

Nisso, excluiu também a ajuda federal às forças de segurança da capital por meio do Fundo Constitucional do Distrito Federal

Eduardo Brito

16/05/2023 22h25

Governador Ibaneis Rocha lança obra de restaurante comunitário na Samambaia Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

O relator do novo arcabouço fiscal do governo Lula, deputado Cláudio Cajado, restringiu a lista proposta pelo governo de despesas que vão ficar fora do novo limite de gastos a ser seguido pelo Executivo.

Nisso, excluiu também a ajuda federal às forças de segurança da capital por meio do Fundo Constitucional do Distrito Federal, que também passará a ficar sob o alcance do novo arcabouço fiscal, de acordo com o novo texto.

Na prática, isso significa que essas políticas disputarão espaço no Orçamento com outros programas, e seu eventual crescimento mais acelerado pode exigir cortes em outras áreas –o que funciona como um incentivo para que o governo as mantenha sob controle.

Estratégia para corrigir

Já existe um movimento da bancada do Distrito Federal para reverter essa iniciativa. Líder do PSDB, o senador brasiliense Izalci Lucas admite que a emenda não é positiva para a capital e compromete seu sistema de financiamento.

Avisa, porém, que essa proposta ainda tem um longo caminho a percorrer. “Embora é um problema que temos de segurar, também temos de ter cuidado para não precipitar”, avalia Izalci. Ele sabe que a evolução da receita federal nos últimos dois anos conduziu a um aumento significativo – chega a 41% – nas dotações do Fundo Constitucional, o que chama a atenção e desperta cobiça. Mas a conclusão é uma só. Como diz Izalci Lucas, “temos de tirar isso do arcabouço fiscal e trabalhar muito nos bastidores”.

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