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Do Alto da Torre
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Não contestar russo indica conivência com crimes de guerra

O presidente do Cidadania ponderou que o Brasil não pode ser aliado objetivo dos crimes de guerra e das seguidas violações aos direitos

Eduardo Brito

18/04/2023 19h27

Foto: Divulgação

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, condenou como “inadmissível” que o presidente Lula e o Itamaraty não tenham contestado até o momento a declaração do chanceler Sergey Lavrov de que Brasil e Rússia têm visões similares sobre a guerra de agressão contra a Ucrânia desencadeada pelo líder autocrata russo, Vladmir Putin.

Para Roberto Freire, “a posição brasileira por um cessar-fogo e pela retirada imediata das tropas russas dos territórios ucranianos ocupados deveria ter sido afirmada com uma veemente condenação da invasão e da política expansionista de Putin”.

O presidente do Cidadania ponderou que o Brasil não pode ser aliado objetivo dos crimes de guerra e das seguidas violações aos direitos humanos perpetradas pela Rússia.

Afinal, a Constituição Federal é clara ao estabelecer os princípios que regem as relações exteriores brasileiras, entre eles, a defesa da paz, a solução pacífica dos conflitos, a autodeterminação dos povos e a prevalência dos direitos humanos.

Como Putin atacou e invadiu uma nação soberana, disse Freire, “a visita de Lavrov não deve e não pode passar a impressão de que a diplomacia brasileira abdicou de seus princípios e transformou o País em bastante procurador do autocrata russo”.

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