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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Nada de Mesa, vá para a tribuna

“Eu acho melhor na tribuna. Você fica mais solto”

Eduardo Brito

01/10/2025 18h39

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Rui Costa na Câmara Legislativa crédito Caroline Cruz/ Agência CLDF

O ministro Rui Costa, chefe da Casa Civil de Lula, esteve na Câmara Legislativa do DF nesta quarta-feira, 1º, para apresentar os investimentos do Novo PAC no Distrito Federal.

Logo no início da comissão geral, o petista perguntou ao distrital petista Chico Vigilante se poderia fazer seu discurso inicial da mesa. “Eu acho melhor na tribuna. Você fica mais solto”, aconselhou o parlamentar veterano.

E lá foi o ministro do Lula.

Aumento de recursos destinados ao DF

Rui Costa fez na Câmara Legislativa uma exposição em que tentou assegurar que as transferências do Governo Federal para o Distrito Federal aumentaram mais de 39% entre 2023 e 2024.

Foram R$ 14 bilhões a mais, comparando com os repasses do governo anterior, em 2020 e 2021. “São dados extremamente positivos do governo, um crescimento muito robusto com relação aos anos anteriores. São valores que representam o crescimento do país, refletem a retomada econômica e o bom momento que vivemos”, afirmou o ministro.

Ele foi acompanhado por uma claque qualificada: estavam lá, além da bancada governista da Câmara, a senadora Leila Barros, os deputados brasilienses Erika Kokay e Reginaldo Veras, o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido, o presidente da FIBRA-DF, Jamal Jorge Bittar, o presidente do PT-DF, Guilherme Sigmaringa, o presidente nacional do PT, Edinho Silva, e, claro, o onipresente ex-interventor Ricardo Cappelli.

Rui Costa deu especial atenção às chamadas verbas espontâneas, feitas voluntariamente pelo Governo Federal, como as do PAC, que mostrariam a generosidade do governo Lula para a capital.

Com investimento total previsto de R$ 6,4 bilhões, são 98 empreendimentos na carteira do Novo PAC para o Distrito Federal, sendo 14.382 unidades do Minha Casa, Minha Vida. A execução financeira dos investimentos previstos até 2026 alcançou 53,3%.

Quando inclui os investimentos regionais, abrangendo o Distrito Federal, o valor total passa para R$ 13,9 bilhões. “Os investimentos que alavancam um estado, o desenvolvimento de um país, são investimentos que precisam de mais tempo para sua conclusão, por isso o Novo PAC não se limita a um mandato, é um planejamento de estado pensando no horizonte do país”, explicou Rui Costa.

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