Inquirido pela senadora brasiliense Leila Barros, o ministro da Justiça, Flávio Dino, assegurou nesta terça-feira, 9, que o reajuste de 18% para os agentes das forças de segurança do Distrito Federal cabe no orçamento do Fundo Constitucional do DF e não deverá enfrentar problemas para ser efetivado.
A garantia foi dada em audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado. Leila fez um apelo para que o governo federal confirmasse com rapidez a valorização das carreiras de segurança pública da capital do País, uma demanda que ultrapassa dez anos.
A questão vem sendo debatido entre o governo federal e o governo do Distrito Federal, acompanhados de perto pela bancada do DF no Congresso. No último encontro, realizado na sexta-feira, 5, definiu-se que o Buriti fornecerá elementos adicionais para que o Palácio do Planalto encaminhe ao Congresso Nacional um novo projeto garantindo o reajuste solicitado pelas categorias.
“Os recursos para conceder o benefício já estão disponíveis no Fundo Constitucional do Distrito Federal, criado para custear os serviços de segurança pública na capital do País. Ou seja, não haverá custos adicionais para o contribuinte e o Estado”, destacou Leila.
Reajuste só após evolução da greve
Assim como o Buriti, os distritais que articularam a reunião entre sindicalistas, parlamentares e representantes do governo desta quarta-feira, 10, centram suas expectativas na disposição dos representantes do movimento dos professores.
O Buriti mostra disposição para ouvir e, embora evite admitir de público, admite fazer concessões.
Isso significaria atender a algumas reivindicações da categoria, como ajustes nas condições de trabalho. Aumento, porém, não vai ter enquanto se mantiver o quadro da greve.