Com as enchentes em São Sebastião e o vale-tudo para fortalecer chapas de 2026, um nome voltou à vitrine: o ex-distrital Rogério Ulysses. Analistas políticos apontam que o “menino bom”, nome eleitoral que adotou na época, pode recuperar potencial de votos e virou objeto de desejo de várias siglas.
Rogério Ulysses deixou o cargo após ser associado a intrigas da Câmara e passou a integrar a assessoria do então presidente regional e depois vice-governador Tadeu Filippelli. Em conversas de bastidor, PSD, Solidariedade, PSDB, PP e PDT demonstraram interesse em ter Ulysses como representante da região.
Não por acaso, Rogério Ulysses, menos menino bom do que se dizia, não perde chance de espinafrar o distrital que hoje tem maior contingente de votos da região, Rogério Morro da Cruz. Tradicionalmente, São Sebastião elege ao menos um distrital, mas poucos conseguiram se reeleger.
Defensores de Rogério Ulysses asseguram que, com o crescimento do eleitorado, tornou-se possível São Sebastião eleger dois distritais pela primeira vez em sua história. Não é bem o que a aritmética mostra, mas, em política, nunca se sabe.