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Do Alto da Torre
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Mais creches no Distrito Federal

“Em 2022”, calculou, “esperamos abrir quase 1,6 mil novas vagas, com a construção de nove unidades do Centro de Educação da Primeira Infância”

Eduardo Brito

01/06/2022 5h00

O Cepi Jandaia, primeira creche pública do Sol Nascente/Pôr do Sol, foi inaugurado em novembro de 2021 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha fez um balanço da educação infantil em sua administração. “Temos trabalhado para reduzir o déficit de vagas nas creches e para isso investimos na construção desses espaços”. Pelas contas de Ibaneis, já foram abertas 10 mil vagas em creches em seu governo, entre sedes próprias e crianças beneficiadas pelo Cartão Creche. “Em 2022”, calculou, “esperamos abrir quase 1,6 mil novas vagas, com a construção de nove unidades do Centro de Educação da Primeira Infância”. Essas vagas serão abertas no Recanto das Emas, Planaltina, Gama, Vila DVO, Santa Maria, Ceilândia, Vila Telebrasília e Estrutural.

Mulheres na política

Coordenadora da bancada feminina da Câmara, a deputada brasiliense Celina Leão acredita que as mulheres precisam de pouco para ampliar espaço nas esferas de poder, mas mesmo isso requer empenho e luta. Hoje a proporção de mulheres está em 15% na Câmara e 13% no Senado. Para Celina, porém, não é apenas esse número que interessa. “As mulheres ainda têm, sim, uma sub-representação na Câmara, mas não é apenas numérica”, diz. Para se ter uma real dimensão dessa sub-representação, “basta se dizer quais delas são líderes de partido”. Hoje são apenas duas, ambas de bancadas menores: Sâmia Bonfim, do PSOL, e Alice Sleutjes, do PROS. No Senado, o quadro se repete. Desde que Simone Tebet deixou a liderança do MDB, são três, mas de bancadas pequenas: Mailza Gomes, do PP, Zenaide Maia, do PROS, e Eliziane Gama, do Cidadania, única na legenda. “Na estrutura do Congresso”, ensina Celina, “as tomadas de decisões estão nas lideranças partidárias e pouquíssimas mulheres participam desse colégio de líderes”.

Inelegível, Izalci estuda estratégia

Apostando em sua candidatura ao Buriti pelo PSDB, o senador brasiliense Izalci Lucas estuda agora uma questão urgente. Deve definir a forma de reagir à decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal ao acatar por três votos a zero o pedido do Ministério Público para que Izalci seja condenado por desvio de computadores quando era secretário de Ciência e Tecnologia no governo Arruda. O senador já fora condenado em primeira instância e, portanto, fica inelegível. Izalci pretende, claro, recorrer da decisão do Tribunal de Justiça. Reuniu-se nesta terça-feira, 31 com cinco advogados. Eles argumentam que será preciso o trânsito em julgado para que o senador se torne inelegível. Aguardam a publicação do acórdão para impetrar um habeas corpus ou outro instrumento recursal, pedindo então uma certidão negativa a respeito da inelegibilidade.

Questão de legenda

Para complicar, ainda é possível que haja contestação do endosso do PSDB à candidatura do senador Izalci ao Buriti. Em ofício dirigido ao também senador Plínio Valério, do Amazonas, o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, avisou que, dentro da federação com o Cidadania, os tucanos terão candidatos próprios em Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Distrito Federal. Abrirá mão para o Cidadania apenas no Amazonas. Izalci, é evidente, interpretou esse ofício como um endosso à sua candidatura. No entanto, é provável que surja contestação por parte da direção regional do Cidadania. O argumento, no caso, é de que a situação brasiliense é inversa à do Amazonas. Lá, pelo estatuto da federação, o PSDB teria direito à escolha do candidato a governador e preferiu abrir mão. No Distrito Federal, pensa o Cidadania local, o direito caberia ao seu partido.

Argumentos

Pela tese bancada pelos dirigentes do Cidadania, seu partido teria direito à indicação do candidato, uma vez que conseguiu mais votos na última eleição para deputado federal, critério utilizado no estatuto. Izalci, registre-se, já conversou sobre isso com o presidente nacional do partido, Roberto Freire. Mas a executiva regional, presidida pela deputada brasiliense Paula Belmonte, tem argumentos contrários. À parte o estatuto, alega que sequer fala em seu nome apenas, mas amparada em uma composição política que já conta com cinco partidos para a sucessão do Distrito Federal. De quebra, alega que a carta de Bruno Araújo está datada de 17 de maio, antes da condenação de Izalci pelo Tribunal de Justiça. O senador aposta no artigo 38 do estatuto da federação, que confere poderes à direção nacional para interferir se houver desacordos regionais, como no DF. Nesse caso, a direção levará em conta “pesquisas, potencial eleitoral e outras variáveis estratégicas”.

Congresso verde

O prédio do Congresso fica iluminado de verde a partir desta desta quarta, 1º, até o dia 7 de junho como parte da campanha “Junho Verde”, cujo objetivo é estimular a conscientização sobre preservação ambiental. Além da iluminação especial, outras ações integram a campanha como o 2º Seminário de Sustentabilidade do Legislativo — série de palestras virtuais com programação voltada ao tema. As iniciativas fazem parte das ações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. A data foi instituída pelas Nações Unidas em 1972 e tem como objetivo principal alertar a população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais.

Dicas para candidatas

O riquíssimo União Brasil iniciou pelo Distrito Federal uma série de reuniões batizadas de Candidata’s Days, isso mesmo, em inglês. Com direito à presença de Luciano Bivar, que é o presidente do partido e também seu candidato a presidente da República, elas tiveram aulas de capacitação para a disputa eleitoral, formação de uma equipe de campanha e dicas de redes sociais para pré-campanha. Tinha até sessão de maquiagem, tendo em vista o uso de televisão e outros recursos audiovisuais. Uma das palestrantes foi Sandra Faraj, distrital por um mandato. Parece duvidoso que as candidatas tenham muito a aprender. Entre elas estão a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, a deputada Julia Lucy e a ex-distrital por três mandatos Eliana Pedrosa. Todas concorrem a deputadas federais.

Moradores de rua

A Câmara Legislativa do Distrito Federal instalou a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua. A frente é presidida pela distrital petista Arlete Sampaio e tem como objetivo debater e atuar junto ao Buriti por políticas públicas para atendimento e acompanhamento dos moradores de rua. Além de Arlete, também fazem parte da frente os distritais Claudio Abrantes (PSD), Fábio Félix (PSOL), Leandro Grass (PV) e Rodrigo Delmasso (Republicanos).

Pelos carroceiros

Juntaram-se os distritais Valdelino Barcelos e Agaciel Maia para mudar a lei de 2021 que, dentro do esforço para inibir maus tratos a animais, proíbe manter, no Distrito Federal, animais com correntes ou assemelhados que prejudiquem sua saúde e seu bem-estar. O projeto deles permite a utilização de cabresto de corda em cavalos, jumentos e assemelhados. Os dois distritais argumentam que a lei atual prejudica os empregos e a dignidade de carroceiros e charreteiros, justamente quem se pretendia disciplinar na versão original.

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