A Secretaria de Projetos Especiais, comandada por Everardo Gueiros (foto), não existia na gestão anterior e atualmente está espalhada entre o Palácio do Buriti e salas no 3º e 9º andar do anexo. São 28 pessoas na estrutura, mas a ideia do titular da pasta é expandir esse quadro. “Infelizmente a minha praça precisa crescer, mas ainda não sei o número ideal”, confirma Gueiros. O projeto dele é criar uma “linha de produção de Parcerias Público-Privadas (PPP)” para atrair mais o setor produtivo.
Modus operandi
Na visão do secretário, é necessário evidenciar e organizar um rito específico para toda empresa que quiser propor as parcerias por meio das Manifestações de Interesse Privado (MIP) e saber exatamente como proceder. E é uma via de mão dupla. Gueiros quer facilitar também o rito para os órgãos públicos utilizem o dispositivo de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que é uma espécie de convocação para as empresas participarem de uma PPP do governo.
Um pouco à frente
Sobre as PPPs que já estão em andamento desde o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), ele adiantou que projetos como a ArenaPlex, concessão do estádio Mané Garrincha e do complexo aquático Cláudio Coutinho, e o do Autódromo Nelson Piquet caminham mais devagar. Os projetos da Interbairros e da Nova Saída Norte, por exemplo, estão em estágios avançados e podem ter novidades a respeito em questão de semanas.
Primeiro de muitos
A primeira circular oficial do governador Ibaneis Rocha (MDB) para seu corpo de secretários e administradores serviu para reforçar a cobrança por cortes do quadro de cargos comissionados em até 30%. O recado é sucinto – são apenas três parágrafos – e reitera, ainda, a necessidade de submeter as indicações à Casa Civil e ao gabinete do novo chefe do Executivo.
De 20 a 30
Em suas aparições públicas no período de transição, Ibaneis já havia dito que era “fácil no trato e duro na cobrança” e estabeleceu o corte de despesas da máquina pública como prioritário. Nas primeiras semanas após a eleição do novo governo, o vice Paco Britto (Avante) falou em começar com 20% de cortes de cargos em comissão, mas a meta cresceu conforme os diagnósticos dos grupos de trabalho foram feitos. Em números, isso pode significar mais de 14 mil exonerações.
Entrando numa fria… glacial
O senador eleito Izalci (PSDB) vai para a Antártida neste domingo. Ele foi convidado pela Marinha do Brasil para visitar por alguns dias as instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz, que está há quase sete anos em reformas e será reinaugurada em março deste ano. Em 2012, a base foi destruída em um incêndio e o governo federal dispendeu quase US$ 100 milhões para as obras. “Já é o terceiro convite que me fazem. Preciso conhecer melhor a base”, disse o parlamentar.
Leila da Viagem
A outra senadora eleita do DF no pleito de outubro do ano passado, Leila do Vôlei (PSB), está em “viagem social”, conforme sua assessoria. Não foi revelado o destino, mas é provável que a ex-atleta retorne ao DF em 15 ou 16 de janeiro.
Bonança antes da tempestade
Único representante do DF no Senado que ficou mais tranquilo durante as eleições por ainda ter quatro anos restantes de mandato, Reguffe (sem partido) está em João Pessoa (PB) com a família. Ele salientou que foi o “único dos 81 senadores que não faltou a nenhuma sessão deliberativa nos últimos anos” e, portanto, é um descanso merecido. Mesmo de longe, contudo, tem feito articulações com colegas eleitos para lançar uma chapa alternativa “com pessoas e práticas novas” à presidência do Senado. Atualmente, nomes como Major Olímpio (PSL-SP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) são pré-candidatos.
Ticket caro
Cinco servidores do SLU foram transferidos para a Agefis em 2008. No primeiro contracheque que receberam após a mudança veio o susto: o valor do auxílio-alimentação havia sido reduzido, se adequando ao do quadro em que haviam sido recentemente inseridos. Quase 11 anos depois – a decisão foi divulgada ontem no site do TJDFT –, o 1º Juizado Especial da Fazenda Pública do DF decidiu em favor dos cinco para que Governo de Brasília e a própria Agefis paguem R$ 12,6 mil a cada um deles pela defasagem. O valor só retroage a 2012, atendendo a um dos pleitos do GDF. Ainda cabe recurso.
Bola para frente
O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Distrito Federal (Icei-DF) de dezembro de 2018 foi o mais alto para o mês desde o início da série histórica, em 2010. A apuração é feita pelo Sistema da Federação das Indústrias do DF (Fibra) e costuma estar atrelada à esperança do setor produtivo no reaquecimento da economia. Segundo a Fibra, de 2010 a 2016, a fatia da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) de Brasília caiu de 7,6% para 4,7%. O presidente da entidade no DF, Jamal Jorge Bittar, acredita que esse resultado é uma luz no horizonte pois “indica disposição das empresas em investir.”
Embarcou
O novo presidente da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), Handerson Cabral Ribeiro, tomou posse na tarde de ontem e passa a gerir a empresa a partir de hoje, em substituição a Marcelo Dourado. Na estrutura do Metrô foi indicado ainda o ex-deputado distrital Cristiano Araújo (PSD), que deve ocupar a Diretoria de Administração. Araújo não foi encontrado para comentar a ida para o cargo.
Era para ser
Inicialmente, o governador Ibaneis (MDB) pretendia indicar outro ex-deputado distrital, Wellington Luiz (MDB) para a presidência do Metrô, mas para não criar polêmica com órgãos como o Ministério Público, por força da Lei das Estatais, recuou e indicou Handerson, ex-presidente da Valec, empresa do governo federal que cuida de ferrovias. Wellington assumirá a Codhab.
