Candidata do PSOL a governadora, quando recebeu apenas 13 mil votos e amargou um sétimo lugar, a assistente social Keka Bagno é candidata de novo. Não ao Buriti, mas à reeleição. Da outra vez, Keka se elegeu em primeiro lugar, ao disputar o cargo de conselheira tutelar.
Aliás, já se reelegeu. Mas enfrentará nova eleição neste ano. E existe um risco. Keka preveniu: “o edital já deve ser lançado no Distrito Federal e devemos estar atentas para não permitir que o Conselho Tutelar seja um espaço de avanço do conservadorismo e a negação ao respeito das infâncias e adolescências”.
É que ela percebeu movimentação de uma rede social que, avisa, “não foi criado ontem e é manuseado por pessoas, não só robôs”.
Keka Bagno tem seus argumentos “não dá pra qualquer pessoa ser conselheira ou conselheiro tutelar, pois tem que atuar de acordo com os princípios norteadores da profissão, ter o ECA como guia, não permitir que seus valores individuais conduzam o fazer profissional e que tenha órgãos de formação e fiscalização sérios”.