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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Interpelação de Robério é classificada como “descabida”

Arquivo Geral

22/09/2016 7h00

A Justiça classificou como “descabida” a interpelação judicial feita pelo deputado distrital Robério Negreiros (PSDB) à sindicalista Marli Rodrigues, ao jornalista Caio Barbieri e ao ex-subsecretário de Saúde, Marco Júnior, que foram gravados comentando sobre um organograma que mostraria a ligação de gestores da saúde com o governador Rodrigo Rollemberg e a primeira-dama Márcia. Na conversa, que está em poder do Ministério Público do DF e foi levada à CPI da Saúde na Câmara Legislativa, Marco Júnior comenta como o parlamentar era beneficiado no esquema.

Sem dúvidas

A interpelação judicial, conforme a juíza Ana Cláudia Loiola de Morais, é destinada a dirimir dúvidas, para, se for o caso, aparelhar posterior ação penal privada em crimes contra a honra. E concluiu que não há demonstração de que os interpelados tinham a intenção de ofender o deputado. “Muito pelo contrário. Estavam apenas relatando a ocorrência de supostas irregularidades à autoridade competente para a sua apuração”, escreveu a juíza.

Ainda tem chance

Para a magistrada, caso se apure que os fatos não sejam verdadeiros, poderá se verificar eventual caracterização de crimes de falso testemunho e/ou denunciação caluniosa. A Robério ainda resta as esferas cível e criminal, caso ele entenda ter havido, por parte dos interpelados, afirmações ofensivas à honra dele, conforme a juíza.

Bronca

Reguffe sobre Rollemberg: “É surdo. Não ouve o que eu falo”, durante pronunciamento no Plenário do Senado, sobre a crise hídrica no DF.

Combate ao desperdício de água

A distrital Telma Rufino lembra que, há tempos, ela anda preocupada com o desperdício de água no Distrito Federal. No primeiro semestre, foi sancionada a Lei 5.618/2016, de autoria dela, que determina o prazo máximo de 48 horas para reparos na rede da Caesb, em caso de vazamentos. O descumprimento da lei gera multa diária de R$ 10 mil por consumidor lesado, a ser aplicada pela Adasa. “Estamos à beira de um racionamento, temos que cuidar da água, nossa maior riqueza e fonte de vida. É um dever do Estado e de todos nós”, lembra a deputada, que ainda está sem partido.

Natural, só o sol

Carecem de regulamentação os bronzeamentos de clínica – ou fundos de quintal, que, de natural, não têm nada. Esta é a opinião do deputado distrital Renato Andrade (PR), que protocolou um projeto de lei para estabelecer normas para o serviço no DF. Na justificativa para apresentação da proposta, ele lembrou a morte de uma moça de 20 anos, que morreu após uma sessão de bronzeamento em uma clínica clandestina na Asa Sul. “Apesar do nome, (o bronzeamento natural) utiliza produtos que aceleram o resultado, muitas vezes, sem as devidas precauções”, explica o parlamentar, que esclarece: não quer proibir o serviço, mas apresentar regras que tornam a atividade segura do ponto de vista sanitário.

Fiscalização durante a obra

O Tribunal de Contas do DF inaugura amanhã um laboratório de asfalto próprio. Depois de passar um tempo utilizando as dependências da Universidade de Brasília (UnB) e do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), agora a Corte de Contas poderá analisar a qualidade das obras enquanto elas ainda estiverem em curso. “O laboratório está composto com equipamentos modernos, que vão nos permitir analisar, com rapidez, a qualidade do asfalto no DF. E poderá determinar que o governo não pague pelo produto, por exemplo. E evitar que o dinheiro saia dos cofres públicos”, destaca o presidente Renato Rainha.

Circo. Mas de verdade

“Quero um circo”, discursou a pequena Ana Júlia, que participou da quarta edição do Projeto Plenarinha de Educação Infantil, ontem, na Câmara Legislativa. Moradora de Taguatinga, ela fez coro a outras crianças que entregaram cartas de intenções aos deputados distritais. Do alto dos seus quatro anos, Ana Júlia sonha mesmo é com palhaço, malabaristas e contorcionistas de verdade. E nós, com mágicos.

Portas fechadas

Deputados que fazem parte da CPI da Saúde se reúnem, amanhã, às 10h, a portas fechadas, na sala de reunião do plenário da Câmara Legislativa. Chamada de “reunião administrativa”, o encontro é para “discussões internas” e dele poderão participar apenas os membros da comissão e os assessores diretos.

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