Com cartazes na mão e gritos de ordem, filiados ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde) se reuniram em frente ao prédio da 9ª Vara da Justiça do Trabalho.
O grupo pediu a confirmação pela Justiça do resultado da assembleia que destituiu a dirigente do cargo e elegeu um comando provisório para a entidade.
Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), os associados ao sindicato decidiram pelo afastamento imediato de Marli Gonçalves, presidente da instituição. Uma diretoria provisória foi eleita para conduzir o SindSaúde até que sejam realizadas novas eleições.
Após resultado desfavorável, Marli ingressou na justiça pedindo a anulação da assembleia. A audiência de ontem terá como objetivo instruir o processo.
Marli é acusada de furto qualificado. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a presidente afastada teria deixado de repassar cerca de R$ 14 milhões provenientes da venda de precatórios entre os sindicalizados. Em 2012, um total de 19 dirigentes teriam aprovado a venda de títulos sem consultar os associados à entidade.