O distrital Joaquim Roriz Neto disparou contra a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Segundo o distrital, embora a boa vontade, a titular da pasta está defasada e um “estudante universitário conduziria melhor a crise” das queimadas.
“A ministra está ultrapassada, ela precisa rever as suas estratégias e adequá-las ao século em que vivemos”, acusou Roriz Neto. À parte espernear e culpar todo mundo, Marina nada conseguiu fazer com relação às queimadas, à devastação do cerrado, ao fogo no Pantanal.
Na Amazônia, só trava a possibilidade de melhoria de vida da população, graças a seu suntuarismo oco. Impede a exploração do petróleo que enriquece as Guianas e mantém o isolamento dos estados amazônicos do restante do País, ao impedir a recuperação de estradas da BR-319.
Congresso também cobra inércia da ministra

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados também não esconde sua contrariedade. Aprovou requerimento do deputado brasiliense Rafael Prudente e convocou a ministra Marina Silva para explicar o avanço das queimadas no Brasil.
O depoimento da Ministra está marcado para o dia 10 de setembro às 14 horas. Os deputados querem saber o que o governo está fazendo para conter as queimadas.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 28, requerimento de autoria do deputado Rafael Prudente e convidou a ministra para explicar o avanço das queimadas em todo o país, fenômeno que está colocando em risco a população e provocando muitos prejuízos na produção agrícola.
Marina aceitou o convite. “A Ministra tem que explicar as ações do governo, prestar contas ao parlamento e a sociedade do que está sendo feito para conter o avanço das queimadas e para evitar que isso aconteça nos próximos anos,” disse o presidente da Comissão de Meio Ambiente, que é o próprio Rafael Prudente.
O deputado destacou durante a votação do requerimento que a Comissão de Meio Ambiente precisa reagir e cobrar do governo ações efetivas para resolver o problema.
“Não podemos aceitar que de um ano para outro tenhamos o aumento de 70% no número de queimadas. Alguma coisa o governo deixou de fazer”, disse Prudente.
Desde o início de 2024, já foram registrados, seguindo O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, mais de 107 mil focos de incêndio, um aumento de 75% em relação ao ano passado. No último fim de semana, os estados recordistas de focos de incêndio foram Pará, Mato Grosso, São Paulo e Amazonas. Os biomas mais afetados são a floresta amazônica e o cerrado.
Novas árvores em torno dos tribunais
A Novacap dará um aspecto novo às proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Próximo de cada uma dessas instituições serão implantados bosques. O objetivo é tornar essas áreas mais agradável para trabalhadores e frequentadores.
“Fomos acionados pelos magistrados e, a partir daí, o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap elaborou os projetos. Apresentamos as propostas nesta semana e foram prontamente aceitos”, destacou o presidente da companhia, Fernando Leite.
Como nada é perfeito, no STF, que entrará em obras estruturais nos próximos dias, a Novacap suprimirá 16 árvores existentes já neste fim de semana. Ou seja, começará com uma derrubada. Assim que a reforma estiver concluída, o DPJ iniciará o plantio de 5,1 mil mudas de várias espécies nas áreas adjacentes.