A distrital Júlia Lucy finaliza seu mandato e inicia o ano com muito pessimismo sobre as instituições brasileiras.
O problema começa com a canetada do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que atropelou o Congresso, ignorou a proposta de emenda constitucional da transição e permitiu ao próximo governo furar teto de gastos.
“A decisão de Gilmar Mendes de que decreto presidencial pode autorizar o pagamento de bolsa família sem respeitar o teto de gastos significa o fim de todo arcabouço jurídico de proteção das contas públicas e, por óbvio, a derrocada fatal das funções do Congresso”, raciocina Júlia Lucy, para concluir: “o acordão funcionou”.
E a coisa não vai melhorar. Para Júlia Lucy, tudo só vai piorar. Com a aprovação da PEC da transição, que ela prefere chamar de PEC do estouro, na Câmara dos Deputados, a inflação vai galopar, retirando poder de compra dos pobres, principalmente, e com aumento do salário de políticos e juízes”, diz ela.
Na opinião da distrital, “isso faz o estado brasileiro: concentra renda e aumenta desigualdades, mas o povo quer combater é o capitalismo”