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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Fim de ano com pessimismo

O problema começa com a canetada do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que atropelou o Congresso, ignorou a proposta de emenda

Eduardo Brito

04/01/2023 23h00

A distrital Júlia Lucy finaliza seu mandato e inicia o ano com muito pessimismo sobre as instituições brasileiras.

O problema começa com a canetada do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que atropelou o Congresso, ignorou a proposta de emenda constitucional da transição e permitiu ao próximo governo furar teto de gastos.

“A decisão de Gilmar Mendes de que decreto presidencial pode autorizar o pagamento de bolsa família sem respeitar o teto de gastos significa o fim de todo arcabouço jurídico de proteção das contas públicas e, por óbvio, a derrocada fatal das funções do Congresso”, raciocina Júlia Lucy, para concluir: “o acordão funcionou”.

E a coisa não vai melhorar. Para Júlia Lucy, tudo só vai piorar. Com a aprovação da PEC da transição, que ela prefere chamar de PEC do estouro, na Câmara dos Deputados, a inflação vai galopar, retirando poder de compra dos pobres, principalmente, e com aumento do salário de políticos e juízes”, diz ela.

Na opinião da distrital, “isso faz o estado brasileiro: concentra renda e aumenta desigualdades, mas o povo quer combater é o capitalismo”

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