Mesmo correndo pela esquerda na expectativa de uma candidatura majoritária, o ex-interventor Ricardo Cappelli achou melhor entrar na defesa da segurança.
Afirmou nesta quarta-feira, 17, que “quem toma partes do nosso território e assassina autoridades do estado está em guerra contra a Nação e deve ser enquadrado como uma organização terrorista”. Ele se referia, claro, ao ex-delegado-geral paulista Ruy Ferraz Fontes, assassinado na Praia Grande, São Paulo.
Para Cappelli, “é preciso enfrentar os grupos criminosos sem tréguas e com novos métodos antes que eles parem o Brasil”. Para quem foi secretário-geral do Ministério da Justiça de um governo frequentemente acusado de leniência com o crime, já é um começo.
E mais: Cappelli acrescentou que “a situação é gravíssima e exige a união de todos os poderes nesse enfrentamento, pois eles estão avançando e precisam ser parados antes que parem o Brasil”.