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Do Alto da Torre
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Esquerda dividida

Cappelli faz uma campanha até mais agressiva que a petista e pode ir até o fim, disputando o primeiro turno contra Celina Leão

Eduardo Brito

22/09/2025 18h06

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Primeira foto: Magela no PT do Gama. Crédito: arquivo pessoal

Candidatíssimo ao Buriti, o ex-deputado Geraldo Magela, do PT, aproveitou a festa de posse do novo diretório do Gama (foto) para defender as prévias do partido, diante do novo presidente regional, Guilherme Sigmaringa, e de várias lideranças sabidamente defensoras da candidatura rival do ex-distrital Leandro Gross.

Disse que só as prévias uniriam o partido e lembrou que ele próprio perdera prévias para o então ministro Agnelo Queiroz, também presente. “No dia seguinte, fui à casa de Agnelo, levar meu apoio e participei de seu governo, o melhor que Brasília já teve, só perdendo a reeleição porque faltou comunicação com o eleitorado”, assegurou.

Segundo Magela, o governo de Agnelo foi melhor até do que outro governo petista, o de Cristovam. Essa estocada no antigo aliado tem sua motivação. Como senador, Cristovam votou pelo impeachment da petista Dilma Rousseff e hoje, no Cidadania, prepara uma federação com o PSB, que já tem seu próprio candidato a governador, o ex-interventor Ricardo Cappelli.

Igualmente comprometido com a reeleição de Lula, Cappelli faz uma campanha até mais agressiva que a petista e pode ir até o fim, disputando o primeiro turno contra Celina Leão e o próprio candidato do PT. Um racha para ninguém botar defeito.

Paula Belmonte também quer concorrer

A ex-deputada federal e hoje distrital Paula Belmonte também quer concorrer. Está costurando com o marido, que já presidiu o falecido PSC, uma coligação partidária para propor uma “terceira via” entre Celina e as esquerdas.

Paula está hoje no Cidadania, mas não permanecerá na legenda.

A indefinição do PL

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Michelle Bolsonaro. Crédito INSTAGRAM

Embora tenha um candidato natural ao governo, o senador Izalci Lucas, que saiu do PSDB com a promessa de legenda para concorrer, o PL virou um ponto de interrogação.

Tem uma candidata ao Senado, Michelle Bolsonaro (foto), pessoalmente ligada à vice Celina Leão, mas a presidente regional do PL, Bia Kicis, quer a segunda cadeira no Senado.

Aí tudo pode se complicar, pois o candidato natural ao cargo é o governador Ibaneis Rocha. As pesquisas mostram Ibaneis junto a Michelle nas intenções de voto, muito à frente de Bia – que foi campeã de votos para a Câmara e tenta explorar isso.

Por fim, está na legenda ainda o ex-governador José Roberto Arruda, que tem cacife para disputar qualquer cargo, inclusive majoritário. Embora a tendência natural do PL seja o palanque de Celina, tem gente demais nessa legenda.

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