O deputado distrital Reginaldo Veras (PDT) acaba de embarcar em outra eleição. O parlamentar lançou o nome para a próxima presidência da Câmara Legislativa. O candidato se apresenta como uma alternativa de “independência” para a Casa. Outro nome em movimento pelo posto é o distrital Rafael Prudente (MDB).
Aqui estamos
Desde 16 de agosto, início do período eleitoral, Ibaneis Rocha (MDB) e Rodrigo Rollemberg (PSB) viveram emoções distintas até chegarem à decisão do segundo turno, neste domingo. Desde as primeiras pesquisas, o governador candidato à reeleição manteve entre os 10% e 13% de votos que, no último dia 7, se confirmaram nas urnas. O emedebista, por sua vez, teve ascensão meteórica, saindo de 2% de intenção de votos para 41% dos votos válidos no primeiro turno.
Aliança rompida
A candidatura majoritária de Ibaneis surgiu no fim do período de pré-campanha, após Jofran Frejat (PR) ter desistido do pleito e deixado órfã sua coligação, então formada por PR, DEM, MDB, PP e Avante. Como ele liderava as pesquisas, o grupo precisou se reorganizar e Alberto Fraga (DEM), inicialmente indicado como candidato ao Senado, se colocou como sucessor da cabeça de chapa. O cacique Tadeu Filippelli (MDB), contudo, não embarcou no sonho e houve um racha, gerando as postulações de Fraga, sustentado por PR e DEM, e de Ibaneis, que angariou o restante das siglas.
Acidente na pista
Sem o antigo líder das pesquisas, a candidatura que saltou à frente no começo do período de eleição foi a de Eliana Pedrosa (Pros), seguida por Fraga (DEM). Os dois desidrataram após problemas com a justiça – e menções à palavra estádio – e Ibaneis pediu passagem, assim como Rollemberg, que ultrapassou os perseguidores na reta final. Rogério Rosso (PSD) também cresceu bastante na última semana, mas não o suficiente.
Os favoritos
A vitória de Ibaneis ou de Rollemberg significará a quarta vez que seus respectivos partidos, MDB e PSB, integram o governo, seja por meio de aliança com a chapa vencedora ou diretamente. Neste caso, se Rollemberg se reeleger, será a segunda vez de um quadro do PSB sentado na cadeira do Buriti – a primeira foi ele mesmo em 2014. Em 1994 e em 2010, o partido fez parte da coalizão que levou, respectivamente, os petistas Cristovam Buarque e Agnelo Queiroz ao Governo do DF.
Influentes
Uma vitória de Ibaneis, portanto, faria o MDB (antigo PMDB) emplacar uma terceira vitória direta ao Buriti – o falecido Joaquim Roriz se elegeu duas vezes pela legenda. Em 2010, o partido indicou seu atual presidente regional, Tadeu Filippelli, como vice do eleito Agnelo Queiroz (PT) e, por isso, também integraria sua quarta vez no poder.
Recordistas
Ao lado do PT, também com dois chefes do executivo eleitos, MDB e PSB são as siglas que mais vezes fizeram parte da alta cúpula brasiliense. Assim, a chegada de ambos a este segundo turno, neste contexto, não é nada surpreendente. Diferentemente de regiões como Minas Gerais, que têm um nome do Partido Novo com chances de governar o estado, o eleitorado do DF apostou nas panelas velhas para tentar fazer comida boa.
Carta do (super)mercado
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) foi mais uma entidade a se manifestar sobre as eleições presidenciais que se avizinham. Sem dizer muita coisa política, o presidente João Sanzovo Neto deixa bem claras as reivindicações de seu setor.
Menos isso, mais aquilo
No texto, Sanzovo reclama de o Brasil ter “as maiores taxas de juros do mundo” e clama pela redução de juros bancários, que, na visão dele, “é uma das principais demandas da Abras. A essa reivindicação se somam “a permissão para que os supermercados voltem a comercializar medicamentos isentos de prescrição médica, simplificação tributária, aprovação do cadastro positivo, entre outros pleitos“.
TSE contra o fake
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) produziu 14 vídeos, veiculados em suas redes sociais, para desmentir informações falsas disseminadas no período eleitoral e para garantir a lisura do processo de votação. Até o momento, 12 vídeos já foram divulgados, com duração variável entre 45 e 75 segundos. “Em linguagem simples e acessível, o material busca orientar o eleitor a não acreditar em boatos“ que ponham em dúvida a lisura do processo eleitoral.”, explica a Corte.
Contragolpe
O TSE explicou que “a ofensiva baseou-se, sobretudo, na disseminação de vídeos anônimos com informações falsas ou distorcidas sobre as urnas eletrônicas, além de alegações infundadas de supostas fraudes nas eleições”. Temas como horário de votação, funcionamento das urnas, registro de queixas, suspensão do voto e boletins de urna, entre outros, são abordados “de forma clara e incisiva”, como descreve o Tribunal.