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Do Alto da Torre
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Érika defende capital em Belém

O Governo Lula tem uma convicção tão grande de que não se negocia soberania

Eduardo Brito

25/09/2025 18h16

erika kokay

Érika Kokay. Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

A deputada brasiliense Érika Kokay, do PT, foi à tribuna nesta quinta-feira, 25, para defender a mudança simbólica da capital para Belém do Pará durante a COP 30, mesmo diante das perspectivas de que a conferência seja, com sorte, mais do mesmo.

“Quando se estabelece que a capital deste País passa, simbolicamente, a ser naquele espaço, naquele território, nós estamos falando do compromisso deste Brasil e da agenda governamental com o meio ambiente e nós estamos aqui dizendo que aquela etapa, quando se falava de se aproveitar a atenção que se estava dando à pandemia para passar a boiada e destruir a legislação ambiental, é página virada na história deste País, porque este País fez uma outra opção”, declarou a deputada.

Por isso, acrescentou, “o Governo Lula tem uma convicção tão grande de que não se negocia soberania. Meio ambiente é soberania e não se constrói soberania nacional com o desprezo para com a política ambiental. A partir daí, partiu para mais um ataque ao governo Bolsonaro, afirmando que “por isso que nós não tínhamos uma soberania vigente no Governo anterior, mas tínhamos, no Ministério do Meio Ambiente, uma política antiambiental, uma captura do Estado para que ele não exercesse a sua função precípua”.

Mas Érika foi contestada pelo deputado gaúcho Bibo Nunes, do PL. Ele reconheceu que a COP 30 pode ser um grande evento, de fato, mas criticou a organização. “O que nós estamos vendo no Brasil, denúncias de muita corrupção, de licitação suspeita, é muito difícil tolerar. Inclusive, o setor hoteleiro lá está explorando, cobrando preços exorbitantes. Uma desorganização. Todos estão vendo isso”.

Ele aprovou a iniciativa de transformar, simbolicamente, Belém do Pará em capital do Brasil, com uma ressalva: “também vão arcar com o ônus, porque, ao terminar a COP 30, vão aparecer denúncias de corrupção, licitação fria e por aí afora, pois muitos erros estão acontecendo”.

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