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Do Alto da Torre
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Emendas garantem contratação de quase 20 mil servidores

Segundo Gabriel, as proposições aprovadas também abrem caminho para a correção de perdas inflacionárias

Eduardo Brito

28/06/2023 21h43

O Plenário da Câmara Legislativa aprovou uma série de emendas à Lei Orçamentária do DF que garantem ao Executivo recursos para a realização de concursos e contratação de 19.556 novos servidores em 2024.

“Nosso objetivo foi permitir recursos no Orçamento a recomposição dos quadros de servidores, corrigir perdas inflacionárias dos atuais e melhorar o atendimento à população em áreas sensíveis, como Educação, Saúde e Assistência Social”, afirma o distrital Gabriel Magno, autor das propostas.

As emendas preveem a contratação de profissionais de diversas áreas de atuação, dos quais 7.526 vagas para a Secretaria de Saúde, 10.704 para a Secretaria de Educação, 880 para a Secretaria de Desenvolvimento Social, 96 para a Secretaria de Cultura, além de 350 especialistas em Educação Superior para a Universidade do DF, a UnDF.

Segundo Gabriel, as proposições aprovadas também abrem caminho para a correção de perdas inflacionárias para os servidores da Saúde e conselheiros tutelares (Sejus), a reestruturação da remuneração e das cargas horárias dos servidores da Educação e a reestruturação da carreira magistério, dentre outras carreiras.

Demitidos da CEB

Gabriel reservou, ainda, recursos para o aproveitamento de 523 ex-servidores que foram demitidos após a privatização da Companhia de Eletricidade de Brasília, a CEB, permitindo sua reintegração aos quadros públicos por meio de adesão à Secretaria de Planejamento.

“Precisamos corrigir a distorção causada pelo processo de privatização da empresa pública e vamos lutar para que todos tenham seus direitos de volta”, diz o parlamentar.

IPTU por região

Os distritais aprovaram a revisão das tarifas de IPTU por região. Gabriel argumenta que foi constatada uma grande defasagem na base do imposto, particularmente para as regiões administrativas mais pobres, o que, afirma, cria injustiça fiscal. “

Uma melhor aplicação do imposto tende a reduzir injustiças fiscais, sendo que, proporcionalmente à renda, determinadas regiões mais pobres têm pagado mais IPTU do que certas regiões mais ricas”, explica.

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