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Do Alto da Torre
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Direção do PT brasiliense endossa Grass

Mesmo integrantes da direção regional admitem que a decisão por Grass pode não ser definitiva

Eduardo Brito

28/10/2025 18h08

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Leandro Grass crédito Agência Brasil/EBC

O diretório regional do PT no Distrito Federal acaba de endossar a candidatura do ex-distrital Leandro Grass ao Palácio do Buriti, repetindo a preferência de 2022, quando ele perdeu para o governador Ibaneis. A decisão foi tomada em reunião do diretório que deu 47 votos a Grass, cinco abstenções e dois contra.

Esses dois votos contrários são de partidários da candidatura do ex-secretário Geraldo Magela, e as cinco abstenções vieram do grupo do distrital Ricardo Vale, atual vice-presidente da Câmara Legislativa. Os votos majoritários são atribuídos a um movimento de renovação partidária, visto como um processo que começou com a eleição de novos nomes, caso do distrital Gabriel Magno, com a escolha de Guilherme Sigmaringa como novo presidente regional e com a adesão do próprio Grass, que deixou o PV, federado com os petistas desde a eleição passada.

Magela mantém candidatura

Após a decisão do diretório, o ex-secretário e ex-deputado Geraldo Magela avisou que manterá sua candidatura. Explicou que a recomendação da direção nacional petista sobre chapas apenas suspende a realização de prévias – apenas a capital tinha essa previsão – mas não as cancela. Fala apenas em operar “uma construção coletiva e consensual”.

Ele próprio, Magela, disse que seguirá a orientação nacional, “de modo a que o PT siga a melhor tática para cumprir sua meta maior que é reeleger o presidente da República”. Magela acusou o PT brasiliense de caminhar para “se tornar uma ilha” e propôs que “a militância participe de todo o processo, para fortalecer o PT e a sua militância”.

Palavra final caberá à cúpula partidária

Mesmo integrantes da direção regional admitem que a decisão por Grass pode não ser definitiva. Como aconteceu com o próprio Grass na eleição passada, é provável que uma escolha diferente venha a ser feita pela cúpula nacional, com aval do Palácio do Planalto.

Pode ser um nome do partido, mas pode também ser um apelo à formação de uma coligação mais ampla. Os próprios dirigentes locais admitem que já existem nomes para isso, citando em especial o ex-interventor Ricardo Cappelli, do PSB, que colocou seu nome na rua com apoio fechado de seu partido e seguidos apelos a Lula.

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