A deputada brasiliense Érika Kokay citou o dia das Professoras e Professores do Brasil como um dia fundamental para lembrarmos das pessoas que marcaram a nossa formação. Aí, embarcou na retórica petista.
Disse que é também uma data para relembrar que foi no governo Lula que a educação voltou a ser valorizada através do reajuste do piso nacional de professoras e professores da educação básica, do aumento de repasses para a alimentação escolar e das bolsas de estudos.
Portanto, concluiu, hoje é um dia para refletir que ainda há muito trabalho pela frente, muitas obras para serem concluídas, pois como diz nosso presidente “nenhum país se desenvolve sem investir em seus professores e sem investir em educação”.
Só é para se perguntar por que existem tantos protestos de professores, sem falar em greves recentes. Os alunos da UnB, por exemplo, só esta semana começaram o semestre passado, retardado por uma paralisação que durou meses.
Contra o IGES
A deputada petista Érika Kokay entrou no Tribunal de Contas da União com uma representação contra o Instituto de Gestão Estratégica (IgesDF). A denúncia é que a Secretaria da Saúde repassa recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal para a IgesDF. A prática seria uma ilegalidade para a parlamentar, que pediu providências para TCU, como procedimentos fiscalizatórios e legais. O tema é para lá de polêmico
Modelito tic-toc
Já outro deputado brasiliense, o professor Reginaldo Veras, é conhecido por sua seriedade, mas resolveu escolher a data para mostrar que consegue participar das dancinhas do tic toc, com fantasia e tudo (foto). Explicou que pode “até passar vergonha para ver os alunos felizes”. De todo jeito, garantiu, “sou feliz por ser professor e pela rede de amigos que construí ao longo da minha trajetória. Educador é sinônimo de resiliência, amor pelo que faz, dedicação exclusiva e alegria”. Concluiu com essa alegria:
“Viva os professores! E vamos comemorar, afinal a gente adora uma festa. Sim ou com certeza?” Mas, mostrando que o seu senso de humor estava mesmo aguçado, Reginaldo Veras citou as frases mais temidas (ou amadas) pelos professores. Pela ordem: “Você trabalha ou só dá aula?”; “É com consulta?” – a resposta correta é “sim, pergunte a seu cérebro”; “É para pular quantas linhas?”; novo diálogo: “Pode fazer dupla na prova” – aí a resposta é “Pode, você e Deus”; E mais: “É para copiar?” ou “professor, vale ponto?”. Não precisa nem contar que Reginaldo Veras encerra sua conversa lembrando Chico Anísio: “e o salário, ó”.
