Eleita distrital, a atual deputada federal Paula Belmonte já pensa nas eleições majoritárias de 2026. É na verdade a retomada de um projeto nutrido por ela para as eleições deste ano.
Paula pretendia disputar o Senado em uma chapa encabeçada pelo atual senador José Antonio Reguffe ou, no extremo, concorrer ela mesma ao Palácio do Buriti. Esbarrou, porém, no problema criado pela federação de seu partido, o Cidadania, com o PSDB, que acabou levando a uma guerrilha perdida com o senador Izalci Lucas.
No final, disputou e faturou uma cadeira de distrital. Isso a torna a única integrante a ter mandato em todo esse grupo que tentou se opor tanto ao governador Ibaneis Rocha, de um lado, quanto à federação petista, de outro.
Por motivos variados, estarão sem cargo eletivo, durante os próximos quatro anos, quase todos os participantes dessa frente, casos de Reguffe, Joe Valle, Rafael Parente, Luiz Pitiman e tantos outros. Paula Belmonte quer ocupar esse espaço.
Considera evidente que Ibaneis Rocha terá candidato próprio à sucessão. Pode ser Celina Leão, pode ser Rafael Prudente ou um nome de sua escolha pessoal. Também é evidente que o PT lançará candidato próprio, como fez em todas as eleições do Distrito Federal. Paula correrá pelo caminho entre eles.
Visibilidade
Para garantir visibilidade até as próximas eleições.
Paula Belmonte aposta no mandato de distrital e nas coalizões que costurou na sucessão deste ano.
Na Câmara Legislativa, não será situacionista, mas também não se integrará a uma oposição raivosa. Está, inclusive, próxima ao PSD, que já propôs apoio a Ibaneis Rocha e que cultiva candidatura à presidente da Câmara.
Com uma oposição propositiva, Paula pretende conduzir à sua futura candidatura.