O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, respondeu ao pedido de audiência que lhe foi feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito dos atos antidemocráticos da Câmara Legislativa.
A reunião entre ele e o deputados distritais que formam o colegiado da CPI está marcada para esta quarta-feira, 29, às 10h, no gabinete de Moraes no TSE.
No pedido feito a Moraes, os distritais argumentaram que o encontro tem o propósito de verificar “informações coincidentes relacionadas diretamente com o objeto das apurações” e fazer com que a comissão colabore com os trabalhos em curso por parte do STF, o processo semelhante que tem Moraes também como relator.
Com nova composição
A CPI que se reunirá com Moraes já terá seu novo desenho, com integrantes que assumiram na semana passada. O distrital Roosevelt Vilela, do PL, foi substituído pelo colega de partido Thiago Manzoni, enquanto Dayse Amarílio, do PSB, cedeu a vaga a Max Maciel, do PSOL.
Ambos são suplentes, mas pelo modelo de trabalho da CPI, podem participar de todos os procedimentos. Pelo próprio perfil dos novos integrantes, a turma da Câmara espera um clima mais agitado. Há boas razões para isso.
Na última reunião da CPI, Thiago Manzoni interrogava o depoente, o ex-secretário Júlio Danilo e, fiel às suas posições, partiu para críticas fortes ao ministro da Justiça, Flávio Dino.
A exemplo do que fizera no passado recente com outra integrante da CPI, Paula Belmonte, o presidente Chico Vigilante cortou o som do microfone. Lógico, o clima azedou. Agora estarão todos na frente de Xandão.