A exatos três meses, os deputados distritais aprovavam a compra do Banco Master pelo BRB. Na oportunidade, governistas e oposicionistas digladiaram no parlatório defendendo suas posições. Com maioria absoluta, o governo conseguiu a aprovação do projeto que autorizava o negócio.
Restou à oposição juntar os cacos e seguir sem sequer fazer cócegas no enfrentamento ao governo. Agora, com a crise causada pela operação da Polícia Federal no Banco de Brasília, uma CPI no horizonte, mesmo que não saia do papel – o que tem grande possibilidade de ocorrer – causará, ao menos por algumas semanas, desgaste ao governo e aos distritais que foram favoráveis à transação, mesmo diante dos recorrentes avisos de possíveis irregularidades.
Todos são responsáveis

Único membro da base governista a se manifestar pela base, Iolando Almeida (MDB), afirmou que a oposição também foi favorável à aprovação do projeto de venda do Banco Master. “A oposição votou contra o próprio substitutivo e ficou naquele: ‘vai que dá certo, ficamos bem. Se der errado, estamos fora’. Todos os deputados têm responsabilidade por essa situação, não fugimos a qualquer tipo de compromisso”.