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Do Alto da Torre
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Coronavírus: ação desastrada no CBMDF deixa comandante em alerta

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, Lisandro dos Santos, precisou dar explicações ao chefe sobre a decisão de parar a operação contra o corona

Redação Jornal de Brasília

25/03/2020 8h00

Irritações palacianas I

Há informações internas no palácio do Buriti de que o governador Ibaneis Rocha (MDB) não ficou “nada feliz” com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, Lisandro dos Santos, que precisou dar explicações ao chefe sobre a decisão da corporação de parar a operação contra o coronavírus no aeroporto e nas estradas do DF na terça (23).

Irritações palacianas II

A ordem de retomada dos trabalhos veio do próprio governador, mas a população ficou desassistida por duas horas, o que gerou uma especulação dentro do GDF de uma possível nova exoneração, o que não deve acontecer neste momento. Recentemente, o então secretário de Saúde, Osnei Okumoto, foi retirado do cargo em meio à crise da pandemia da covid-19.
Irritações palacianas III

Ao ser questionada, a assessoria de comunicação da corporação do Corpo de Bombeiros afirmou que a medida foi um “equívoco” e que as operações retornaram à normalidade. Porém, há informações próximas do comando de que a confusão deixou o comandante “preocupado”.

Sugestões eficientes

A sugestão do deputado João Cardoso (Avante) parece que surtiu efeito e o Buriti chegou a acordar com a administração do Estádio Mané Garrincha a criação de um hospital de campanha no local com 500 leitos. O parlamentar também sugeriu ao GDF que transforme o Centro Administrativo, que se encontra abandonado, em um local de apoio aos casos de coronavírus no DF, mas essa demanda ainda não obteve resposta.

Fabricação social

A Câmara Legislativa aprovou ontem uma indicação parlamentar para que a Fábrica Social do DF fabrique os insumos necessários para o combate à covid-19. Entre os equipamentos, está a fabricação de máscaras.

É para fechar!

A partir desta semana, o Governo do Distrito Federal vai aplicar muitas que vão variar de R$ 3.628,29 a R$ 24.188,60 às empresas que insistirem em abrir as portas, descumprindo o Decreto 40.546, que determina o fechamento de lojas, shoppings, academias, boates, bares e restaurantes. Segundo o DF Legal, responsável pela fiscalização, alguns estabelecimentos do Noroeste e Asa Sul foram autuados três vezes pela fiscalização. Na segunda-feira, os fiscais flagraram 200 estabelecimentos abertos.

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