Pintou um climão na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 16. O vice-líder do bloco PT-PV-PCdoB, o deputado baiano Bacelar, acusou a presidente da CCJ, Caroline de Toni, de “transformar a comissão em um puxadinho da extrema direita”.

Bacelar, que é do PV, afirmou que “graças a presidente da CCJ, já afrouxamos medidas de prevenção de incêndios em áreas rurais, flexibilizamos as áreas de preservação permanente, já enfraquecemos a taxa de controle e fiscalização e, consequentemente o Ibama. Enquadramos a Silvicultura como atividade de baixo impacto ambiental. São ao menos seis matérias apadrinhadas pela presidente da Comissão. Ela poderá receber em breve o diploma de grande incentivadora do desmatamento do Brasil. Transformando essa comissão em um puxadinho da extrema direita”, criticou Bacelar.
O que mais contraria o PV é projeto, em análise, que permite a derrubada de vegetação nativa em áreas de preservação permanente (APPs) para a construção de represas ou barragens que tenham como objetivo acumular água para a irrigação de plantações ou para hidratação de animais, alterando o Código Florestal Brasileiro.
Já os defensores dessas medidas defendem essas medidas afirmando que essas intervenções são providências de utilidade pública, que permitem o crescimento econômico e a preservação ambiental com aumento da produção.