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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Centro Administrativo será um dos primeiros confrontos

Uns falam que as verbas para educação, saúde e serviços sociais estão minguando

Eduardo Brito

15/12/2025 19h43

22.8. palácio do buriti. fotos de lúcio bernardo jr 2

O decreto para equilibrar receitas e despesas tem como base a Lei Orgânica do DF e dispositivos da Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, e vale para órgãos da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive das empresas estatais dependentes do tesouro distrital | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

As acusações dos oposicionistas ao Buriti até agora estão seguindo o ritmo habitual das campanhas eleitorais. Uns falam que as verbas para educação, saúde e serviços sociais estão minguando; os demais acusam a esquerda de ser absolutamente tolerante quanto à segurança pública, tudo misturado a acusações mútuas de corrupção. Até aí, nada demais.

Entretanto, já se delineia um confronto mais sério e de conteúdo a ser discutido: o Centro Administrativo encomendado por Arruda e acolhido por Agnelo Queiroz, que nele não instalou sequer um balcão de atendimento ao público. Ibaneis já anunciou a intenção de vender o elefante branco, inclusive pedindo a necessária autorização à Câmara Legislativa. Mostra que não há como instalar a administração entre um conjunto de paredes que sequer conta com infraestrutura para colocar computadores.

De outro lado, Arruda fará a defesa acirrada de sua invenção, comparando-a ao centro que Aécio Neves construiu em Belo Horizonte — e que também sofre um mar de críticas — e falando até na intenção do governador paulista, Tarcísio de Freitas, que cogita retornar o Palácio do Governo ao decadente centro paulistano.

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