As acusações dos oposicionistas ao Buriti até agora estão seguindo o ritmo habitual das campanhas eleitorais. Uns falam que as verbas para educação, saúde e serviços sociais estão minguando; os demais acusam a esquerda de ser absolutamente tolerante quanto à segurança pública, tudo misturado a acusações mútuas de corrupção. Até aí, nada demais.
Entretanto, já se delineia um confronto mais sério e de conteúdo a ser discutido: o Centro Administrativo encomendado por Arruda e acolhido por Agnelo Queiroz, que nele não instalou sequer um balcão de atendimento ao público. Ibaneis já anunciou a intenção de vender o elefante branco, inclusive pedindo a necessária autorização à Câmara Legislativa. Mostra que não há como instalar a administração entre um conjunto de paredes que sequer conta com infraestrutura para colocar computadores.
De outro lado, Arruda fará a defesa acirrada de sua invenção, comparando-a ao centro que Aécio Neves construiu em Belo Horizonte — e que também sofre um mar de críticas — e falando até na intenção do governador paulista, Tarcísio de Freitas, que cogita retornar o Palácio do Governo ao decadente centro paulistano.