A vice-governadora Celina Leão (PP-DF) fez as contas: nada menos do que 100% dos incêndios no Parque Nacional tiveram origem criminosa. Ela própria participou do combate e só nesta terça-feira, 17, 500 bombeiros estavam combatendo as chamas.
Na sua maior parte os efetivos estavam trabalhando por mais de 45 horas sucessivas. Pior, os casos de flagrante de incêndio se tornavam mais comuns e tinham sempre o mesmo objetivo, aumentar a sua terra, pela via das queimadas. Havia casos de incendiários que colocavam fogo nas terras do vizinho.


A maior parte dos incidentes flagrados, porém, era de pessoas que colocavam fogo em terras públicas para se apossarem delas.
Deputado propõe punições mais duras contra queimadas ilegais no DF

O distrital Rogério Morro da Cruz (PRD) apresentou, na Câmara Legislativa (CLDF), um projeto de lei propondo alterações na Lei nº 41/1989, que regulamenta a Política Ambiental do Distrito Federal. A proposta visa endurecer as penalidades para pessoas responsáveis por darem causa a queimadas ilegais da flora local.
O projeto surge em resposta ao aumento alarmante de incêndios, onde a combinação de queimadas, seca prolongada e altas temperaturas têm gerado graves impactos no cerrado e na saúde pública.
“Não podemos permitir que práticas irresponsáveis e criminosas coloquem em risco o nosso cerrado, que já sofre bastante com as mudanças climáticas. As queimadas ilegais, principalmente em condições climáticas adversas, têm efeitos devastadores para o meio ambiente, e, consequentemente, para os animais e a saúde humana, causando doenças respiratórias e contribuindo para sobrecarregar os sistemas de saúde público e privado. Precisamos endurecer as punições para impedir que essas práticas continuem”, afirma o distrital Rogério Morro da Cruz.
A proposta seguirá agora para análise nas comissões da Câmara Legislativa e, em seguida, será votada em Plenário e, posteriormente, submetida à sanção do Governador Ibaneis Rocha.
ICMBIO quer endurecer jogo na Amazônia
A propósito o ICMBIO também está nessa. Seu presidente Mauro Pires pediu a AGU multa de R$ 600 milhões aos agricultores que queimaram a Amazônia como reparação. Mais uma forma de perseguição ao agro na Amazônia. Meta maior de Marina e ONGs. Depois não sabem por que está caro o alimento por lá.