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Do Alto da Torre
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Celina defende o final do bloqueio do ex-Twitter

Celina esteve na inauguração do novo anexo do comando central do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal

Eduardo Brito

10/10/2024 18h03

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A vice-governadora Celina Leão diz que a nova estrutura facilitará a interação da equipe, contribuindo para tomadas de decisões mais rápidas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

A vice-governadora Celina Leão defendeu nesta quinta-feira, 10 de outubro, o término da suspensão do aplicativo X, o antigo Twitter, no Brasil. Celina esteve na inauguração do novo anexo do comando central do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal.

Ela avaliou que o resultado das eleições foi uma decisão sobre a vida dos cidadãos, pois “quem vai defender bandido?” Espicaçando a esquerda, perguntou: “que governante você quer: Aquele que vai proteger o cidadão ou aquele que vai proteger o bandido? O que gera renda e emprego para que você saia do desemprego ou aquele que quer continuar inchando a máquina pública, com os privilégios?”. Para Celina, isso se prende à legislação do País. 

“Se você pegar o direito da minoria, ele é consolidado até na nossa Constituição, mas a maioria precisa ser preservada. A maioria que temos são pessoas que pegam um ônibus, que trabalham, que precisam desse olhar e cuidado.”

Érika diz que é cinismo

Quem deu resposta imediata a Celina foi a deputada brasiliense Érika Kokay, que a qualificou de “aparentemente sedenta para agradar o bolsonarismo”.

No entanto, alega Érika, quem defende bandidos é, justamente, o bolsonarismo, com sua lista infindável de criminosos protegidos. “Gente como Allan dos Santos, Roberto Jefferson, Gabriel Monteiro, Daniel Silveira e Brilhante Ustra. No Congresso Nacional, vi de perto eles votarem para relaxar a prisão de Chiquinho Brazão e lutarem para anistiar os criminosos do 8 de janeiro, inclusive o terrorista que colocou uma bomba em um caminhão-tanque nas proximidades do aeroporto de Brasília, e que poderia ter causado uma catástrofe. Isso para não falar do próprio Bolsonaro, acusado de uma série de crimes, inclusive o de roubar joias”.

Como Celina falou na necessidade de proteger o trabalhador que pega um ônibus às 5 da manha, Érika saiu pela lateral, falando nas tarifas. Disse que quem protege esse cidadão “certamente não é a atual gestão do Distrito Federal, que impõe à população um dos transportes públicos mais caros do país”.

Acrescentou que o Brasil atingiu em agosto 6,6% de desemprego, o menor nível da história para o mês. Enquanto isso, no DF, temos mais que o dobro de desemprego em relação à média nacional, além do maior percentual de população em situação de rua do país. No acumulado de 2023, a inflação do DF (5,50%) também foi maior que a média nacional (4,625%), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A deputada admitiu que “à esquerda, cabe, sim, aceitar críticas e analisar eventuais derrotas eleitorais com muita humildade e franqueza, mas, jamais, se calar diante de ofensas, mentiras e preconceitos, que corroem a democracia e o futuro do Brasil”.

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