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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Brasilienses se digladiam por crimes da internet

Em tempo, dessa vez a esquerda ganhou. A urgência foi aprovada com 300 votos contra 114

Eduardo Brito

13/11/2025 18h12

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Érika Kokay crédito Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Coube a dois deputados brasilienses o comando do debate sobre a urgência do projeto que trata dos crimes cometidos via mensagens na internet. A deputada Érika Kokay, do PT, defendeu a urgência, afirmando que, na verdade, crimes como o de injúria já existem e, portanto, a proposição se limita a aumentar as penas quando os crimes se dão através da Internet. “Eu fico muito espantada quando alguém aqui defende que atacar, mentir, cometer crime de injúria, difamação, atentar contra a honra, atentar contra a dignidade das pessoas é liberdade de expressão”.

Do outro lado, o deputado Alberto Fraga assegurava que “o projeto vem na linha de censura e, portanto, no momento em que nós estamos discutindo democracia, soberania, ele não cabe”. Não é o momento de se votar esse projeto, ainda mais a urgência. “Precisamos ter um pouco mais de equilíbrio com essas ações, porque o projeto vai colocar muitas pessoas, os perseguidores, a responder processos de forma arbitrária e, portanto, devemos ter um pouco de cautela para votar essa urgência”.

Em tempo, dessa vez a esquerda ganhou. A urgência foi aprovada com 300 votos contra 114.

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