O ex-governador José Roberto Arruda admite permanecer no PL para disputar as eleições do ano que vem. Antes, porém, quer dar um tempo para as definições. “Quem se antecipa muito corre o risco de assistir mudarem as circunstâncias e, com isso, as regras do jogo”, avisa.
Por isso, fixou um prazo: até dezembro continuará a percorrer as cidades de Brasília para examinar a reação dos eleitores, assim como as mudanças no quadro local e nacional, a avaliação do governo e, só então, decidir. “Afinal de contas, não sou obrigado nem a concorrer, mesmo tendo recuperado meus direitos políticos”, diz ele.
Em política, raciocina, dois meses podem ser pouco tempo, mas também muito tempo. Arruda divide os políticos em duas categorias, mandando aí um recado para muita gente: há os que escalam o time e o colocam diante do povo, como há os que ouvem o povo e só então formam o time, de acordo com o quadro que registrou.
“Passei dos 70 anos e não posso me precipitar; vou pelas beiradas”, comenta, antes de passar mais um recado: antes das definições, está conversando com todo mundo, desde os que não o abandonaram durante os últimos 15 anos, mas também com todas as correntes políticas.
Formação de chapa em debate
Está marcado para esta quarta-feira, 24, um encontro do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, com políticos relevantes do Distrito Federal. O tema, claro, será a eleição geral de 2026.
Valdemar já se encontrou algumas vezes antes com o próprio governador Ibaneis Rocha. Nelas, já discutiram a participação do PL na chapa que deverá reunir Celina Leão como candidata ao Buriti e Ibaneis para o Senado.
Hoje, existe um problema com a seção brasiliense do partido, onde a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a deputada federal Bia Kicis também querem disputar as duas vagas em jogo para o Senado.
