Renato (PR) deixou o Plenário da Câmara Legislativa antes de votar o Orçamento, ontem à tarde, e voltou pouco antes de começar a apreciação da LOA 2018. E ouviu da deputada Telma Rufino (Pros) uma gracinha, de que estaria atrapalhando o trâmite da Casa. Ele se desculpou e disse que estava ao telefone com o governador Rodrigo Rollemberg. A parlamentar de Arniqueiras retrucou na lata: “Depois, fala que é oposição.”
Quinze, no total
Eram 15 os delegados da Polícia Civil que se reuniram com Alírio Neto (PTB) nesta semana para um almoço. Nem todos posaram para o retrato.
Lira fica. PHS sai
Divididíssimo, o PHS-DF divulgou nota oficializando a saída da base de apoio do governador Rodrigo Rollemberg, na semana passada. O deputado distrital Lira (PHS) disse ter se surpreendido com a notícia, já que há uma disputa judicial para definir o comando nacional do partido. E, em pronunciamento no Plenário da Câmara Legislativa, ontem, anunciou que ele permanece no governo. O parlamentar criticou a postura da executiva regional do partido, da qual ele fazia parte, e garantiu que vai manter o apoio, mesmo com ameaça de expulsão da legenda. “O documento orienta e ameaça os filiados, pois, ao exigir a entrega de cargos no governo em 24 horas, também deixa clara a penalidade de processos de desligamentos caso não seja cumprida a orientação. Até onde tenho conhecimento, o PHS possui pouquíssimos cargos no governo e, ao meu ver, a emissão da referida nota mais constrange e desorienta que esclarece”, ressaltou Lira.
Ao mesmo tempo
Marcaram para os mesmos dia e horário uma entrevista coletiva para balanço de 2017 o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), e o governador Rodrigo Rollemberg. Hoje, às 9h. Mais tarde, Valle divulgou novo convite, alterando o horário do evento dele para as 15h. Ganha tempo.
Calheiros escritor
Foi lançado e distribuído ontem, no Senado, o livro “Quanto mais perseguição mais óbvia a verdade”, de autoria do senador Renan Calheiros. Trata-se da reunião de críticas do parlamentar à atuação do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e do que ele chama de contradições das delações premiadas. Em 90 páginas, o senador ainda ataca o presidente Michel Temer, que, segundo ele, tem medo de ser investigado e fez de tudo para derrubar as denúncias contra ele.
TLP: projeto prejudicado
Dezenas de projetos de Lei foram declarados prejudicados pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa na última sessão do ano. Entre eles, o que pretendia aumentar em 5% acima da inflação a Taxa de Limpeza Pública (TLP) paga pelos cidadãos do DF. O alerta foi feito pelo deputado Claudio Abrantes (sem partido), em parceria com a Liderança do PT, de que o PL 1734/2017 não respeitava os prazos definidos pelo próprio governo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “O Governo do DF apresentou o projeto de forma intempestiva, errada, sem respeitar os prazos. Parabenizo a Mesa por respeitar o processo e a população não terá majoração no aumento do imposto”, afirmou Abrantes. Sim, majoração no aumento, porque já haverá aumento na TLP de qualquer forma, seguindo a inflação.
Inocentados
Foi julgado improcedente o processo do Ministério Público do DF, que apontava ato de improbidade administrativa do secretário de Saúde, Humberto Fonseca; da subsecretária de Administração Geral, Marúcia Miranda; e do ex e atual diretores do Fundo de Saúde, respectivamente, Arthur Luís Pinho de Lima e João Carlos de Aguiar Nascimento. Eles eram apontados como responsáveis pela interrupção do serviço de telefonia fixa da Secretaria de Saúde e pela demora em providenciar o restabelecimento. Mas foram liberados pelo juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, André Silva Ribeiro, que entendeu não ter havido omissão pública.
Saúde, educação e segurança
O senador Reguffe (sem partido-DF) foi à tribuna do Senado prestar contas das emendas que ele fez ao Orçamento de 2018. Do montante de R$ 14,7 milhões, Reguffe priorizou saúde, educação e segurança, como faz desde que era deputado distrital. “Um parlamentar não tem o poder de executar políticas públicas, tarefa que cabe ao Poder Executivo, mas tem o poder e o dever de destinar os recursos públicos para o que é prioritário para a população”, discursou.
Tintim por tintim
Neste ano, lembrou o senador, cada parlamentar teve direito a destinar R$ 14.772.271. Da parte dele, serão destinados R$ 7 milhões para o custeio da saúde e a compra de medicamentos para a rede pública. Outros R$ 2,5 milhões vão para a compra de equipamentos hospitalares e R$ 1,072 milhão para a suplementação de recursos para a construção do hospital do câncer. Já para o setor de educação, serão R$ 2,45 milhões para a reforma de escolas públicas e, quanto à segurança, o senador destinou R$ 1,25 milhão para a implantação do programa de videomonitoramento das ruas do Distrito Federal e R$ 500 mil para a compra, pelo Corpo de Bombeiros, de viatura de resgate e salvamento.
