O senador brasiliense Izalci Lucas, do PL, ressuscitou de repente a adoção do voto impresso como forma de garantir mais transparência no processo eleitoral brasileiro.
Criticou a rejeição de sua emenda que previa a impressão do voto, durante a tramitação do novo Código Eleitoral, e afirmou que a medida será reapresentada tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quanto no plenário do Senado.
“O que não é auditável, não é confiável. Sou auditor e só confio no que é auditável”, afirmou o senador.
Ele destacou que ataques recentes a sistemas sensíveis, como o do Banco Central, levantam dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas.
Para Izalci, a rejeição da proposta representa mais do que uma decisão política: revela a falta de disposição para debater um tema que, segundo ele, é de interesse direto da população.
Izalci antecipou que o senador Esperidião Amin (PP-SC) já apresentou uma nova emenda sobre o tema e que a bancada a favor do voto impresso vai retomar a discussão em plenário.