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Comer Rezando
Comer Rezando

Richesse caminha para o segundo ano no ParkShopping fazendo jus à fama goiana

Com doces vistosos, atendimento cordial e receitas salgadas bem executadas, a confeitaria conquista o paladar brasiliense com charme e sabor

Max Cajé

11/07/2025 11h11

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Foto: Divulgação

A confeitaria goiana Richesse está entrando no segundo ano de operação em Brasília — e só agora consegui conhecê-la. Instalada em um ponto chamativo, quase na saída do Espaço Gourmet do ParkShopping, a marca, que já soma sete unidades em sua cidade natal, chega à capital com ares clássicos, decoração levemente retrô e uma vitrine que conquista pelo colorido das tortas e doces confeitados.

Logo na entrada, após passar pela catraca — o sistema de consumo é o mesmo das unidades de Goiânia: o cliente recebe um cartão para pagar no final —, os olhos são atraídos por chocolates em formato de joias. Os sabores são variados, com preços entre R$ 6,90 e R$ 20, no caso dos bombons sem açúcar.

A vitrine de doces, carro-chefe da casa, me deixou sem saber por onde começar, tamanha a variedade e o apelo visual. Acabei escolhendo, com a ajuda dos atendentes (atenciosos, por sinal), a fatia de Pistache com Frutas Vermelhas: pão de ló de chocolate, chantilly, creme de pistache e praliné de avelã. O quilo custa R$ 192,50, mas você pode pedir a fatia, cortada e pesada na hora. Também provei a Banoffee (massa crocante de biscoito, doce de leite, banana, chantilly e cacau em pó — R$ 148,50 o quilo), que estava simplesmente perfeita.

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Foto: Divulgação

Não é segredo para os leitores desta coluna que doce não é exatamente o meu ponto fraco — mas a massa fofinha sem ser seca, o recheio farto na medida e a cobertura equilibrada no dulçor me conquistaram.

Nos salgados, a expectativa era alta. Sou fã das receitas goianas e a Richesse não decepcionou. Provei duas opções com camarão (estava com esse desejo específico no dia, rs), com massas diferentes, e ambas atenderam com louvor. A primeira foi a coxinha de camarão com catupiry, um sucesso entre os clientes; depois, a torta de camarão, em formato quase de quiche (R$ 23). Ambas têm recheio generoso, com camarão de verdade e catupiry de qualidade. A coxinha chegou sequinha, com massa saborosa e bem frita; já a torta tinha a casquinha firme, sem estar ressecada.

Para acompanhar, pedi o Cappuccino Richesse (leite, preparo de cappuccino, trufa, chantilly e raspas de chocolate — R$ 24,90), que agora mora no meu coração.

Como já deu para perceber, minha estreia na confeitaria foi sem erros — e já virei cliente. Gosto da ideia de ter um ponto confiável para um bom lanche da tarde ou para matar a vontade de um doce, sem necessariamente ir a um restaurante. Estar dentro de um shopping pode ser um ponto negativo para alguns, especialmente os fãs de comércio de quadra. Mas, para mim, que moro perto e frequento bastante o ParkShopping, é um ótimo motivo para dar um pulo lá sempre que bater o desejo por uma coxinha impecável ou um doce inesquecível. Que a Richesse comemore muitos anos em terras brasilienses.

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