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Esplanada
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Protagonismo de Mourão incomoda integrantes do Governo

Leandro Mazzini

25/02/2019 17h19

O protagonismo do vice-presidente Hamilton Mourão incomoda alguns integrantes do Governo. A última reclamação nos bastidores é sobre a reunião de hoje do Grupo de Lima, em Bogotá na Colômbia. O grupo foi montado para discutir soluções para a Venezuela e é formado por diplomatas dos países que querem a saída de Nicolás Maduro da Presidência. Mourão tem aparecido como o representante do Brasil no encontro, mas ele sequer estará presente na conversa. Ele viaja com a comitiva brasileira porque terá, paralelamente à reunião, uma conversa com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence.

Quem representará o Brasil no Grupo de Lima é o chanceler Ernesto Araújo e o assessor direto de Jair Bolsonaro para assuntos internacionais, Felipe Martins.

Centrais no Governo

Criado no Governo Lula, em 2003, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) manteve em sua composição entidades que fazem oposição ao Governo de Jair Bolsonaro (PSL), como a Central Única dos Trabalhadores – CUT, União Geral dos Trabalhadores – UGT e Força Sindical. Os novos membros do Conselho foram designados esta semana em portaria publicada pelo Ministério da Economia.

Além das centrais, têm assento no colegiado representantes do INSS, do Ministério da Economia e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A primeira reunião do novo Conselho está agendada para esta quinta-feira.

Elas & Ele

Um grupo de belas servidoras do Ministério da Justiça e outros órgãos que atuam sob o bojo do ministro é chamado de Moretis, em alusão à subordinação a Sérgio Moro.

O tempo 1

O tempo fez justiça a Jorge Kajuru. Foi demitido da Band – ele acusa o então governador Aécio Neves – após críticas de gastança em camarote no Mineirão, em jogo da Seleção. Hoje, o ex-apresentador brilha no Senado, e o ex-senador, agora deputado, vive às voltas com investigação e camburão rondando a porta. Lembrou Kajuru num papo com este Colunista semana passada.

O tempo 2

Só um lembrete pertinente pelo momento. Na mesma semana em que brasileiros lançaram em Berlim o filme “Marighella”, a PF cercou o ex-senador Aloysio Nunes – que foi motorista do guerrilheiro há décadas. E hoje, digamos, é um capitalista convicto.

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