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Esplanada
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Declarações de Maia sobre reforma desagradam a Palácio e militares

Leandro Mazzini

26/02/2019 14h31

As últimas manifestações do presidente Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desagradaram a ministros do Palácio do Planalto e à ala militar do Governo de Jair Bolsonaro.

O democrata deixou claro que seu apoio ao Planalto não é incondicional ao afirmar que o Governo precisa melhorar sua capacidade de cobrar celeridade no envio da proposta da Reforma da Previdência de integrantes das Forças Armadas – cujo texto é aguardado pelo Congresso.

Como notório, a aposentadoria diferenciada para militares também contribui para distorções nas contas públicas. A conferir se haverá mudanças fortes, ou só alívio.

Para integrantes do Governo, Maia ecoou críticas da oposição, que chegou a protocolar requerimentos na presidência da Câmara propondo a suspensão da tramitação.

 

Do boletim

A determinação do Ministério da Educação de tocar o Hino Nacional nas escolas públicas diariamente não vem de hoje – é lei do Governo Lula da Silva, quando o ministro era Fernando Haddad (conforme print do Decreto Presidencial). À ocasião, assinou o então presidente da República interino, José Alencar.

Mas vem do atual ministro Vélez Rodriguez a ideia de filmar alunos cantando – o que atinge a privacidade e imagem de menores e maiores. Esta medida será revista pelo MEC.

Já a volta da disciplina Educação Moral & Cívica para a grade curricular do ensino básico virou uma questão de honra para o ministro da Educação, Vélez Rodriguez. E também para o presidente Jair Bolsonaro.

 

Toga no cabide

Os deputados General Peternelli (PSL-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) apresentarão Emenda para instituir a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal por tempo de serviço, encerrando a vitaliciedade.

Te cuida, Moro

Tem gente no Congresso Nacional preparando canhão de projetos contra a lei que permitirá a prisão após condenação em segunda instância, do pacote de Sérgio Moro.

Encarando

De tanto falarem em ‘Queiroz laranja’, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) resolveu encarar o disse-me-disse e topou a ideia de grupo de candidatas do PSL: lançaram a campanha “Nem laranja, Nem vermelho, Somos Verde e Amarelo”.

Mourão

O vice Hamilton Mourão não participaria ontem da reunião no Grupo de Lima, sobre a Venezuela. Só os grupos diplomáticos têm deliberado. Mas como serviu de adido militar em Caracas anos atrás, o vice acompanhou a força-tarefa.

 

Justiça

Os Krenyê voltarão para casa, e com escritura. O presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, entrega amanhã o documento de posse da Fazenda Vão Chapéu, de 8 mil hectares, no município de Tuntum (MA). Desde que foram expulsos por grileiros em 2010 da Terra Indígena Rodeador, mais de 100 da etnia viviam em Barra do Corda.

Caindo de Maduro

Nicolás Maduro tem dois problemas além do (des)governo da Venezuela: até ontem à noite, não havia país hermano disposto a oferecer asilo. E, pior, não há imunidade para crimes cometidos pela sua milícia oficial, pelos quais pode ser processado.

Cavalcanti em livro

O publicitário Flávio Cavalcanti Jr, seu filho, escreve a biografia de Flávio Cavalcanti, o apresentador dos memoráveis programas ‘Um Instante Maestro’, ‘A Grande Chance      e de outros sucessos na televisão nos anos 50 a 86, quando ele morreu, aos 63 anos.

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