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Analice Nicolau
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YouTube injeta mais de R$ 4,94 bilhões na economia brasileira e cria 130 mil empregos em 2024

Estudo da Oxford Economics mostra que, só no ano passado, a plataforma impulsionou o PIB, profissionalizou criadores e alavancou o crescimento de pequenas empresas.

Analice Nicolau

27/06/2025 14h00

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Eduardo Brandini, Head de Parcerias e Responsabilidade do YouTube Brasil, ressalta importância do site na preservação cultural e no impacto social positivo. (Reprodução/LinkedIn)

Um estudo da Oxford Economics revelou que o YouTube contribuiu com R$ 4,94 bilhões para o PIB brasileiro em 2024 e gerou mais de 130 mil empregos equivalentes a tempo integral. Os números mostram que a plataforma vai muito além do entretenimento e vídeos virais, mas se tornou uma ferramenta essencial para empreendedores, criadores de conteúdo e pequenas empresas, transformando paixões em negócios reais e rentáveis.

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Estudo revela que mais de 130 mil empregos foram gerados pelo ecossistema do YouTube. (Divulgação)

Esses dados demonstram o poder da plataforma como um motor econômico, capaz de criar e sustentar carreiras, fomentar o empreendedorismo e mudar realidades. “Os resultados da Oxford Economics confirmam o que já presenciamos diariamente: o YouTube não é apenas uma plataforma de vídeos, mas um pilar fundamental para a economia criativa brasileira. Aqui, as pessoas podem realmente viver de suas paixões e desenvolver verdadeiros negócios a partir delas. É muito gratificante acompanhar essas histórias e entender o que realmente significa ser criador de conteúdo no Brasil”, celebra Eduardo Brandini, Head de Parcerias e Responsabilidade do YouTube Brasil.

Um exemplo do impacto da plataforma é o caso da Taíse Franciele Alves, a “Fram”, moradora do interior de São Paulo e empreendedora que transformou sua paixão por unhas em um negócio digital. Em 2018, Taíse criou o canal FramAlvesunhas no YouTube com o objetivo de atrair clientes ao salão físico. Hoje, o canal conta com mais de 1,64 milhão de inscritos e, paralelamente, Taise inaugurou um novo estúdio próprio, lançou um curso online e firmou parcerias com grandes marcas.

Para 77 % dos criadores entrevistados pela Oxford, que monetizam seus vídeos, a receita vinda dos anúncios é uma importante fonte de renda no orçamento familiar. Outros 76 % afirmam que o YouTube oferece uma fonte de renda inacessível nos meios tradicionais. Além do bolso, a plataforma ecoa na cultura: 81 % dos usuários dizem encontrar conteúdos que refletem sua cultura e perspectiva, enquanto 65 % acreditam que o site ajuda a preservar a história e cultura local, e 69% apontam que a plataforma os ajuda a aprender sobre esses temas. A confiança também é um fator-chave, com 72% dos usuários afirmando que confiam nas recomendações do YouTube para descobrir criadores que representam diversas origens e perspectivas.

A fronteira, ao que tudo indica, é o mundo. Nada menos que 72 % dos criadores enxergam o YouTube como porta de entrada para audiências internacionais, e 68 % creditam à plataforma a chance de exportar conteúdo para mercados antes inalcançáveis. Para as pequenas e médias empresas, o cenário não é diferente: 72 % veem o site como ferramenta essencial de expansão de marca e conquista de novos clientes.

“Esses dados solidificam o YouTube como uma força motriz no Brasil, não apenas gerando valor econômico, mas também servindo como um espaço para a preservação cultural, a expressão criativa e o impacto social positivo”, acrescenta Brandini. “Nosso compromisso é continuar a apoiar essa comunidade vibrante de criadores, usuários e empresas, garantindo que o YouTube permaneça uma plataforma de oportunidades e crescimento para todos.”

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