Antes visto como um esporte restrito a clubes e centros urbanos, o tênis passa por um processo de reinvenção e se transforma também em uma oportunidade de negócio. No franchising, o segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar registrou uma expansão de 14,9% no faturamento no primeiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Na esteira desse movimento, academias especializadas surgem como um dos investimentos mais promissores do setor. Exemplo desse avanço é a Fast Tennis, rede de academias de tênis que traz uma nova proposta ao transformar a prática do esporte em uma experiência divertida.
De janeiro a maio deste ano, a rede, que conta com 20 unidades em operação e mais de 60 em implantação, registrou um aumento de 56% na procura pela modalidade. Em 2024, o faturamento foi de R$ 5 milhões e a previsão é chegar a R$ 25 milhões neste ano, com mais de 80 franquias inauguradas.
Pensada para proporcionar uma experiência completa e personalizada a públicos de todas as idades, a rede oferece aulas interativas e adaptáveis, que incentivam o bem-estar, o lazer, a inclusão e a construção de hábitos saudáveis na rotina dos alunos.

Para o CEO e fundador da franquia, Lucas André, a combinação de um modelo de negócio inovador com o uso de tecnologia na gestão é um dos diferenciais da rede. “Nossa proposta é digitalizar a gestão das quadras, reduzir custos, aumentar a previsibilidade para o franqueado e entregar a melhor experiência possível para o cliente. Isso diferencia a marca no mercado e impulsiona nosso ritmo de crescimento”, explica.
De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o franchising esportivo e de bem-estar tem sido impulsionado por tendências como saúde preventiva e socialização. Entre as cidades que mais crescem em operações do setor, quase metade já está fora das capitais, o que reforça o potencial desse modelo de negócio.
Fugindo da rota tradicional de expansão, que costuma priorizar os grandes centros urbanos, as franquias têm voltado os olhos para municípios menores, que apresentam potencial de crescimento. “Além do público-alvo que valoriza iniciativas de promoção de saúde e bem-estar, percebemos que municípios menores apresentam custos operacionais mais acessíveis, o que torna a implantação das unidades muito mais viável e vantajosa”, destaca o executivo.