Ricardo Salada, perito criminal do caso de Suzane Von Richthofen foi o convidado de Maurício Meirelles no quadro Achismos, no canal do apresentador no Youtube. Durante a entrevista, o perito falou sobre o perigo que pode vir a ser o filme inspirado na história de Suzane, ‘A menina que matou os pais’, estrelado pela atriz Carla Diaz.
No bate papo, Ricardo contou que, “Ilana Casoy, que participou do filme de Suzane von Richthofen, conseguiu autorização judicial para acompanhar a reprodução simulada na época do caso. Ela escrevia a respeito de homicídios, já era escritora, estava acompanhando o caso e conseguiu autorização do juiz para acompanhar o trabalho da reprodução simulada. Então, ela teria condição de falar o que cada um falou”.

Ainda de acordo com o perito, “o brasileiro em si tem uma cabeça meio perturbada, gosta de repetir aquilo que é visto. Na época do Nardone que jogou a criança pela janela, no mês seguinte tinha um bando de gente jogando criança pela janela. Isso é um fato”.
Maurício Meirelles perguntou ao perito também se ele acha que as pessoas reproduzem crimes que vêm em programas policiais. “Sim. Esses tipos de crimes podem ser gatilhos e isso aumenta quando a polícia começa a divulgar um crime”.

A estreia dos longas nos quais Carla Diaz interpreta Suzane von Richthofen foi adiada por causa da pandemia no ano passado e ainda não tem data certa.
Os filmes vão contar a história história de Suzane von Richthofen, que planejou o assassinato dos pais em outubro de 2002, com pontos de vista diferentes.
No bate papo Ricardo Salada ainda contou curiosidades de como é a vida de um perito criminal, as dificuldades, o que se deve investigar primeiro, e contou detalhes do caso Yoki, do assassinato brutal de Marcos Kitano Matsunaga.