A Seara, uma das maiores empresas do setor alimentício do Brasil, investiu R$ 13,5 milhões para expandir sua frota de caminhões elétricos, adicionando 21 novos veículos. A partir de novembro, a frota de 221 caminhões zero emissão começará a circular diariamente em São Paulo e na Região Metropolitana, ajudando a reduzir a pegada de carbono da empresa em cerca de 2,7 mil toneladas anualmente.

O diretor de Logística da Seara, Fabio Artifon, destacou que cada caminhão elétrico em operação elimina em média 1,03 tonelada de dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera a cada mês. “Com a evolução tecnológica dos veículos elétricos, esperamos aumentar nossa autonomia e competitividade, consolidando essa frota como uma alternativa mais eficiente e sustentável em relação aos modelos tradicionais movidos a diesel”, comentou Artifon.

Segundo o Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), os caminhões elétricos a bateria podem reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 63% em comparação com veículos convencionais a diesel. O impacto é ainda maior quando a eletricidade utilizada é 100% renovável, alcançando uma redução de emissões na ordem de 92%. Esses números reforçam a estratégia da Seara em adotar tecnologias mais limpas, contribuindo significativamente para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
A Seara, que faz parte da JBS — uma das maiores empresas de alimentos do mundo —, tem investido amplamente em práticas sustentáveis ao longo de sua cadeia de produção. Além da frota elétrica, a JBS adota iniciativas de economia circular e promove a gestão responsável de resíduos sólidos, sempre buscando minimizar os impactos ambientais.
Com presença global em 190 países e um portfólio diversificado de marcas, a JBS se destaca pela inovação e qualidade em seus produtos. No Brasil, emprega mais de 155 mil pessoas, sendo uma das maiores empregadoras do país. A expansão da frota de caminhões elétricos da Seara é mais um passo dentro desse compromisso de oferecer soluções que respeitem o meio ambiente e garantam um futuro mais sustentável.
A medida também aponta para uma tendência crescente no mercado de transporte e logística: a busca por alternativas mais sustentáveis que substituam gradualmente os combustíveis fósseis, diante da urgência de reduzir as emissões de carbono e combater o aquecimento global.