A maior parte dos trabalhadores brasileiros trocaria de emprego se perdesse o “salário sob demanda”. Isso é o que aponta um levantamento realizado pela Quansa, startup que busca democratizar o acesso dos brasileiros ao salário sob demanda.

Conforme os dados levantados, 53% dos colaboradores que já se beneficiam do salário sob demanda disseram que considerariam mudar de emprego caso sua empresa deixasse de oferecer o benefício, e 95% expressaram que ficariam desapontados sem acesso a essa flexibilidade.

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O estudo da Quansa ainda mostra que 77% dos trabalhadores relatam uma percepção mais positiva do pacote de benefícios após adoção do salário sob demanda, refletindo uma valorização crescente das políticas de bem-estar do empregador. Essa visão positiva é essencial para retenção de talentos, uma vez que os colaboradores satisfeitos e com segurança financeira tendem a ser mais leais e menos inclinados a procurar por novas oportunidades de trabalho ou até mesmo faltar ao emprego.
Gonzalo Blanco, CEO da Quansa, destaca que o salário sob demanda está mudando a dinâmica entre empresas e colaboradores. “Nós estamos mudando por completo a experiência dos colaboradores, sem incrementar a carga de trabalho e os processos do departamento de recursos humanos”, pontua.
29% do uso do benefício se destina ao pagamento de contas da casa.
Além de oferecer maior controle financeiro e segurança, o levantamento da Quansa revela como o benefício é utilizado na prática pelos colaboradores. Contrariando certos mitos, o dinheiro é utilizado, majoritariamente, para despesas básicas e essenciais, sendo 29% deles para contas da casa, 22% para situações emergenciais, e 22% para a alimentação.
O que mais chama a atenção nos resultados da pesquisa da Quansa é que com o benefício do salário sob demanda os colaboradores já conseguem ver resultados positivos nas suas finanças, usando, em média, menos de 20% do seu salário total, pois tão somente acessar esse valor antes do final do mês já lhes permite obter um maior controle financeiro sobre suas despesas. “Fica claro que o salário sob demanda não é apenas um benefício adicional; é uma necessidade básica emergente que responde diretamente às demandas contemporâneas por maior controle e segurança financeira”, explica Gonzalo.
Os usuários da Quansa revelam que, sem o acesso a ferramenta, 85% se endividariam ou se atrasariam nos pagamentos durante o mês (40% dos colaboradores teriam que recorrer a empréstimos informais, 31% dos entrevistados revelam que atrasariam pagamentos, 14% parcelariam compras ou usariam o limite do cheque especial, com juros exorbitantes).
Fortalecendo a saúde financeira do colaborador
A implementação do salário sob demanda pela Quansa trouxe uma revolução na gestão financeira pessoal dos colaboradores. Antes dessa inovação, apenas 18% conseguiam economizar ao final do mês. Com o salário sob demanda, esse número subiu para 39%. Além disso, 12% dos trabalhadores agora têm reservas financeiras que cobrem despesas por quatro meses ou mais.