Menu
Analice Nicolau
Analice Nicolau

Rubinho Nunes aprova projeto que proíbe linguagem neutra na administração pública de São Paulo

PL 49/2025, de autoria do vereador Rubinho Nunes, é aprovado em primeira votação e garante o uso da norma culta da língua portuguesa em órgãos públicos da capita

Analice Nicolau

27/06/2025 19h00

54470752817 3469b83bf3 k 750x536

Rubinho Nunes

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, o Projeto de Lei 49/2025, de autoria do vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que proíbe o uso da chamada linguagem neutra na administração pública municipal. A medida alcança todos os órgãos e entidades da Prefeitura, incluindo campanhas, documentos oficiais, materiais escolares e redes sociais institucionais.

65ffb3da rubinho nunes ub foto divulgacao camara dos vereadores sp
O projeto também impõe sanções: servidores públicos que descumprirem a norma podem ser submetidos a processo disciplinar

O texto determina que a comunicação institucional deve respeitar as regras do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) e do Acordo Ortográfico vigente. Termos como “todes”, “elu” ou “menine”, por exemplo, ficam vetados em qualquer comunicação oficial do Município.

“Estão tentando transformar nossas escolas em laboratórios ideológicos, obrigando professores e alunos a adotarem uma tal ‘linguagem neutra’, cheia de termos como ‘elu’, ‘delu’, ‘amigue’. Essa é a nova prioridade daqueles que colocam a militância acima da educação, enquanto nossas crianças mal conseguem dominar o básico da gramática e da matemática”, afirmou Rubinho.

O projeto também impõe sanções: servidores públicos que descumprirem a norma podem ser submetidos a processo disciplinar, e escolas privadas conveniadas à Prefeitura poderão ter seus alvarás suspensos em caso de reincidência.

“O uso da norma culta da língua é o que garante clareza, igualdade e segurança jurídica para todos. Linguagem não é campo de militância ideológica — é instrumento de entendimento público. Defender a língua portuguesa é proteger nossa identidade e o direito à boa educação”, concluiu o vereador.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado